Capítulo 33 - Desobediente ✨❤

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Can

Demet havia ido ao meu camarim, provavelmente por curiosidade para saber o que eu queria dizer ontem. E eu poderia dizer agora, mas não irei mais me humilhar, não iria mais implorar. Eu prometi a mim mesmo que iria deixar ela ir da forma que ela estava pedindo. E apesar de eu ainda amá-la com todo o meu coração, era aquilo que eu precisava fazer. Desistir e deixar ir, afinal o amor funcionava assim. Por mais que você ame a pessoa, por mais que ela seja seu tudo, se você a ama precisa deixá-la partir...

Ao ver que as meninas terminaram de me aprontar para o personagem, decido ir de encontro a equipe, as gravações já iriam começar. O pior de tudo isso é que a amo muito, estou deixando ela, mas tenho que a ver todo dia. Tenho que sentir seu cheio, beijar sua boca, abraçá-la e tocá-la. Tá ok que isso não é feito da maneira que eu queria, mas de qualquer forma não deixa de ser uma tortura

- vamos começar? -Pergunto quando encontro a equipe

-Sim, sim, estamos esperando a Demet, ela ainda deve estar no camarim -Responde Cağri

-Demet ? -Perguntam Ruth e Naz tudo ao mesmo tempo

-Sim ela ainda não chegou, Deniz e as meninas devem estar terminando a make ou algo do tipo -Responde ele

-Mas como se a equipe de Deniz estava lanchando ali fora ? -Pergunta Naz

-Realmente elas disseram que foram até , mas a porta estava trancada e não ouviram nada além de um eu te amo, inclusive acharam que era o Can -Disse Ruth

-Eu ? Como assim ? A última vez que eu vi a Demet foi no meu camarim, e creio que ela estava indo para o dela quando saiu

-Você e a Demet estão se pegando ? -Pergunta Cağri assustado

-Quê?? Lógico que não! Quer saber vou atrás dela e chamá-la -Digo indo de encontro ao camarim

-Eu vou com você -Diz Naz e todos a olham -Que foi ? Quero saber quem estava chamando ela de amor ué -Diz ela se justificando e me acompanhando

Ao chegarmos na porta percebo que está mesmo trancada. Bato na porta e não escuto ninguém além de um: -Não era para ter terminado assim

Imediatamente reconheço a voz, e meu coração simplesmente para ao perceber que algo de ruim aconteceu

-É...é...é o -Gagueja Naz

-Sim sim é ele. E o desgraçado fez alguma coisa com certeza, se afasta pra trás

-O que você vai fazer ?

Não respondo, apenas decido arrombar a porta, eu sabia que o material da mesma era frágil. Então não demorou muito tempo para ver a cena eu jamais esqueceria: o desgraçado em cima dela, a sufocando, ele estava matando ela

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