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𝐖𝐈𝐋𝐃𝐄𝐒𝐓 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, 𝐕𝐈
𝗧𝗵𝗲 𝗱𝗮𝘁𝗲. (𝚜𝚎𝚌𝚘𝚗𝚍 𝚙𝚊𝚛𝚝.)

𖤐. 839 palavras.

𝒍𝒊𝒍𝒚'𝒔 𝒑𝒐𝒗

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𝒍𝒊𝒍𝒚'𝒔 𝒑𝒐𝒗

- Aqui, senhor.

Ele colocou o meu prato e o de Timothée sobre a mesa, anotou algo na caderneta amarelada e perguntou:

- Mais alguma coisa?

- Não - Timothée respondeu abaixando a cabeça, ele parecia faminto -, obrigado.

O garçom se retirou, e eu não nunca tinha me sentido mais realizada na minha vida, a fome me matava.

Começamos a comer, algo parecia agonizar o Timmy, o que teria acontecido?

- Você tá bem?

- Claro, eu estou aqui com você afinal.

Eu me sentia no paraíso quando ele falava essas coisas. Era incrível. Ele era incrível.

- Você que parece estranha, aconteceu algo com você? Eu posso te ajudar.

- Eu deveria estar lendo Emma pra aula de literatura, mas quem se importa?

- Verdade, quem se importa?

Houve uma pausa de 5 segundos.

- Ok, eu me importo.

- Lily, Lily... Por que você liga tanto pras coisas da escola? Você tem tanto tempo ainda.

- Acho que sempre foi assim. Minha mãe sempre me disse que se não fizesse nada da escola direito, não valeria nada na vida... Eu, eu penso que sempre tive esse sentimento de aprovação.

- Ah.

- Além disso, nem todo mundo nasce herdeiro, Timothée Chalamet.

- Ok, ok. Eu entendi que você me acha um "herdeiro" - os dois riram, mas ao mesmo tempo trocávamos olhares, o tempo todo -, mas você sabe que já vale tudo mesmo sem uma nota alta? Você é incrível Lily. Mesmo.

Eu nem sei explicar como me senti nesse momento. Ninguém nunca tinha me falado aquilo, só ele. Parecia que eu só brilhava para os meus pais e para as pessoas da escola. Mas eles nem ligavam direito. Ouvir aquilo de um garoto que realmente se importava comigo, era incrível.

Os dois terminavam de comer, e já eram quase 00:00, eu precisava ir pra casa. Eu queria ficar mais, mas uma das regras da minha mãe:

"Nunca volte depois das 00:00, ou eu te coloco de castigo pro resto da sua vida!".

- Timmy, acho que a gente vai precisar ir.

- Ah, claro! Vou pagar a conta, já volto.

Como prometeu, ele foi pagar a conta para poder me deixar em casa. Eu não tinha percebido o quão seu cabelo estava lindo naquela noite (ok, talvez um pouco, só um pouco!!), os seus olhos verdes brilhavam por causa da luz amarelada da lâmpada e seus lábios estavam avermelhados daquele verão cruel.

- Vamos.

Saímos do Meredith's, o sininho da porta balançando ao abrirmos. A noite conseguiu ficar mais fria, o clima de Marselha era uma coisa difícil de se entender às vezes.

Entramos no carro de Timothée, minhas mãos estavam tremendo de frio. A rua parecia mais deserta conforme seguiamos para a minha casa (ou melhor, os dois quarteirões antes).

Timothée estava concentrado em dirigir por aquelas estradas, nessa época de frio enquanto era verão, as árvores costumavam ficar mais vulneráveis ao vento.

Eu só conseguia me concentrar no rosto sério dele. Como uma pessoa poderia ser tão linda assim? Era surpreendente ele estar solteiro.

Não sei o que aconteceu naquele momento, e prefiro nem pensar sobre isso. Mas eu vi que ele tentava esquentar a mão em algo jogado pelo carro. Eu olhava para a sua mão vermelha e inchada. Nesse momento, eu movi a minha mão e peguei a dele. Demos as mãos. Ele pareceu ter um surto interno, assim como eu.
"O que você está fazendo? Você é louca". "ACEITA QUE ELE NÃO GOSTA DE VOCÊ GAROTA".
"Talvez ele goste, ele não largou a mão". "Você é louca, por que ele gostaria de você?"

Mas eu dei fim a esses pensamentos. Ele apertou ainda mais a minha mão, e eu senti um calafrio.

- Você...

- Shiu - ele olhou pra mim -, eu preciso de algo pra esquentar a minha mão.

Eu olhei pra baixo e sorri.

- Você é idiota.

- Por você.

Uau. Ele sempre sabia o que dizer, incrível.

Começou a chover. Ótimo momento. Pra falar a verdade, nenhum dos dois ligava. Minha mãe se descobrisse talvez se preocupasse, mas isso é outra história.

- Chegamos.

Eu não queria me despedir dele, mas eram quase 00:00, tinha que voltar.

- Obrigada, por tudo.

E comecei a andar em direção a minha casa. Ele não via, mas eu estava sorrindo. Tinha um tempo que não fazia isso por um garoto.

- Ei!

Virei para trás tentando mudar minha expressão, mas vi que ele estava correndo na minha direção e não conseguia parar de sorrir.

A chuva começou a ficar cada vez mais forte. Ele começou a se aproximar e parou de correr.

- Pensou que ia aonde sem se despedir?

- Pra casa?!- respondi sem entender nada.

- Você entendeu.

- Na verdade...

- Shiu.

Ele se aproximava cada vez mais, lentamente. Chegamos ao ponto de minha testa quase ficar encostada nele. O mesmo pegou a minha mão, e ficamos de mãos dadas.

- A gente não deveria...

- Lily!

- Ok, eu entendi...

E ele me beijou. De verdade dessa vez.

🗒️: OII GENTE!!! que bom que a fanfic está ganhando mais leitores sério :( obrigada por tudo

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🗒️: OII GENTE!!! que bom que a fanfic está ganhando mais leitores sério :( obrigada por tudo.

∞ "𝗷𝘂𝘀𝘁 𝘄𝗮𝗻𝗻𝗮 𝗯𝗲 𝘄𝗶𝘁𝗵 𝘆𝗼𝘂"

𝐖𝐈𝐋𝐃𝐄𝐒𝐓 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐒, timothée's versionOnde histórias criam vida. Descubra agora