24. The perfect storm

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Na manhã seguinte acordei com o meu celular tocando sem parar, decidi ignorar e continuei com os meus olhos fechados enrolada na minha coberta quentinha

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Na manhã seguinte acordei com o meu celular tocando sem parar, decidi ignorar e continuei com os meus olhos fechados enrolada na minha coberta quentinha.

Mas depois de parar de tocar pela primeira vez ele começou a tocar novo e isso se repetiu mais uma vez até que decidi atender já irritada.

— Alô! - bufei e ouvi a pessoa bufar também.

— A onde você está? - era Sebastian - E por que não estava me atendendo?

— Eu estou em casa - rolei na cama e depois me sentei - Eu não estava conseguindo dormir e resolvi vir embora, foi mal.

— Só isso? - seu tom de voz era bem desconfiado.

— É... sim - menti, não era só isso, mas não tinha como por em palavras tudo isso sem parecer uma maluca.

— Posso ir até aí? Eu levo o café da manhã.

— Hnm, você me acordou então o mínimo que eu espero é que me faça um belo café da manhã e traga flores. - falei em tom de brincadeira e ele riu

— Te vejo em 15 minutos.

Ele desligou e me levantei para escovar os dentes, lavar o rosto, pentear o cabelo, mas decidi continuar com o pijama mesmo, eu queria passar o dia em baixo da coberta.

Ele trouxe comida e flores azuis, passamos o dia na sala, assistindo filmes e eu até convenci ele a dançar just dance comigo. Pedimos pizza no jantar e já era quase meia noite quando ele disse que precisava voltar para casa porque amanhã tinha uma reunião. Lutei contra a vontade de ir com ele, infelizmente eu ganhei e acabei ficando sozinha mesmo.

Nós estávamos no Metropolitan Museum of Art no meio da tarde, caminhando de mãos dadas, quando uma fã se aproximou de Sebastian pedindo uma foto, ela me analisou dos pés a cabeça umas 5 vezes mas não disse nada, quando ela saiu eu estava me sentindo desconfortável e não quis mais segurar a mão dele.

— É estranho que as pessoas nos vejam como um casal? - ele perguntou enquanto eu estava distraída com uma obra de arte.

— Não, claro que não - falei me virando para ele - Eu só detestaria que o meu pai soubesse sobre a gente através de fofocas na mídia.

— Hnm... eu estava pensando sobre isso também - ele disse indo em direção a outro quadro - Eu devo, sei lá, pedir permissão para ele para que possamos namorar?

— Que? - eu falei um pouco alto e em seguida cai na gargalhada.

— Eu não sei como agir - ele disse me repreendendo com o olhar

— Para começo de conversa você nem me perguntou se eu quero namorar com você, então como você simplesmente já está formulando um pedido para o meu pai? - perguntei arqueando a sobrancelha

— Oh... eu só não sabia que precisava de um pedido - ele pareceu surpreso - Depois de tudo o que conversamos eu supus que estávamos namorando.

— Não estamos namorando até que você faça a pergunta! - falei me virando para o quadro na parede.

Sebastian caminhou em silêncio ao meu lado por longos minutos, ele estava pensativo e fazia uma cara adorável. Mesmo em meio a tantas obras de arte eu ainda preferia olhar para ele.

Já estava escuro do lado de fora quando saímos do museu, mas Sebastian insistiu para que fosses ao Empire State Building. No topo do edifício estava mais frio, o vento gelado batia com força. Mas a vista da cidade era a coisa mais linda do mundo.

— Storm! - Sebastian me chamou, eu me virei para ele ficando frente a frente e ele segurou as minhas mãos. - Não existe nada que eu queria mais nesse mundo do que dividir com você todos os dias da minha vida. - ele começou e o meu coração disparou - Você chegou como uma verdadeira tempestade na minha vida mas a tempestade perfeita. E é o seu sorriso e os seus olhinhos brilhando que eu quero ver todos os dias ao meu lado. Você quer ser a minha namorada?

— A onde você esteve por toda a minha vida? - perguntei sorrindo - É claro que eu quero ser a sua namorada!

Ele me abraçou me levantando do chão e eu foi nesse momento que eu senti que poderia confiar no amor outra vez.

Life of the party - MARVELOnde histórias criam vida. Descubra agora