34. Jealousy

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Sebastian tinha me convidado para ir nas gravações de seu novo filme, eles tinham começado a gravar a algumas semanas pelo que eu entendi, mas ele não estava em todas as cenas então ele tinha tido duas semanas de folga e hoje voltava a gravação

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Sebastian tinha me convidado para ir nas gravações de seu novo filme, eles tinham começado a gravar a algumas semanas pelo que eu entendi, mas ele não estava em todas as cenas então ele tinha tido duas semanas de folga e hoje voltava a gravação.

Ele tinha me mandado o endereço e deixado meu nome no estúdio. Eu adorava estar em estúdios e set de gravações, a ideia de poder ser outra pessoa, ter outra vida e estar em locais diferentes era incrível.

Quando encontrei o estúdio que eles estavam gravando fiquei num canto assistindo Sebastian.

O cenário era um bar e ele estava contracenando com a shailene woodley, o local estava um pouco escuro e todos estavam em silêncio, eles estavam filmando, Sebastian disse algo que eu não entendi e segundos depois ele estava puxando Shailene para um beijo. Meu estômago embrulhou, eu estava sentindo náusea de verdade, eu entendia que esse era o trabalho dele, mas a vontade de vomitar estava aumentando.

Caminhei até uma mesa com bebida e peguei uma garrafa de água, um gole, dois, três e então Sebastian estava enfiando sua cara dentro da saia de Shailene. Respirei fundo e senti a água voltando, corri para a direita a procura de um banheiro e vomitei no segundo que entrei nele.

Eu nem sabia que alguém podia vomitar de ciúmes, mas a imagem pálida no espelho a minha frente confirmava que sim. Lavei meu rosto e peguei uma escoava de dentes que levava na bolsa.

Quando voltei me aproximei de uma tela que mostrava a cena que estava sendo filmada, Shailene estava de blusa outra vez e aparentemente eles estavam refilmando a cena.

A tela capturou certinho Sebastian enfiando a língua na boca dela, fechei meus olhos com força, eu odiava isso. Ele tirou a blusa dela outra vez e ela levou a mão dele para o meio das pernas dela. Onde era a saída mesmo?

Ele estava olhando nos olhos dela e câmera capturava uma intensidade que fazia meu estômago revirar outra vez. Mais uma vez deu para ver ele enfiando a língua na boca dela. Quando ele começou a puxar a calcinha dela outra vez eu me virei de costas, comecei a procurar a saída e três passos depois ouvi a voz de Sebastian pedindo uma pausa.

Pensei em correr pela saída antes que ele me visse, mas antes que eu conseguisse passar pela porta as mãos dele estavam na minha cintura me puxando para ele.

— Você ia embora sem nem falar comigo? - ele perguntou me virando para ele e eu respirei fundo olhando para o outro lado - Storm? - ele levou uma das mãos ao meu rosto e o virou para ele - Está tudo bem?

— Sim! - menti e ele me encarou não se dando por convencido - Eu estou um pouco enjoada.

Ele analisou o meu rosto e depois me pegou pela mão me puxando até o seu camarim e trancando a porta.

— Você está pálida. - ele analisou meu rosto outra vez - Quer água?

— Não! - respondi tirando sua mão do meu rosto - Eu só quero ir embora.

Ele me olhou nos olhos por alguns segundos e um sorriso de canto surgiu em seus lábios.

— Você está com ciúmes! - ele me acusou e eu revirei os olhos - É o meu trabalho amor.

Ele segurou minha mão e nos guiou até o sofá, se sentando e me colocando em seu colo.

— Eu não quero ver isso - admiti fazendo um beicinho - Sou uma péssima namorada?

— Nunca! - ele mordeu meu lábio.

Quando ele tentou me beijar eu me afastei, ele estava com essa língua na boca de outra e por mais que eu admirasse a Shai eu não queria compartilhar essa baba.

— Eu preciso ir embora, eu realmente to me sentindo enjoada. - dei essa desculpa que na verdade não era mentira.

— Você podia me ajudar com algo antes? - ele perguntou apertando minha perna e eu fiz que sim com a cabeça.

Ele me guiou para que ficasse com as pernas em cada lado na sua cintura e me apertou contra sua virilha, me fazendo sentir o volume nas suas calças.

— Você está duro? - perguntei com a boca em sua orelha e ele gemeu um sim. Mordi o nódulo de sua orelha e afastei meu rosto. Ele estava de olhos fechados, dei dois tapinhas leves em seu rosto e ele abriu os olhos - Você acha mesmo que vai ficar excitado por outra e me fazer resolver isso pra você? - perguntei sarcástica.

— Stormie... - ele passou a mão pela barba - Eu estou trabalhando.

— Trabalha sozinho com suas mãos então! - me levantei irritada.

— Você está brincando né? - ele perguntou levando as mãos ao rosto.

— Você que deve estar brincando comigo Sebastian - falei irritada - Você me trouxe aqui para me mostrar que estava duro por causa de outra? - falei incrédula - Jura?

— Eu estava pensando em você!

— Não, nem usa essa! - revirei os olhos e ele jogou a cabeça para trás encostando no sofá.

— Storm...

— Se vira! - falei indo direção a porta e a destrancando. Me virei para ele outra vez - Ou quer que eu chamei ela para resolver isso pra você? - perguntei irônica e ele me fuzilou com os olhos.

Sai batendo a porta.

Destravei a porta do carro e estava alcançando a maçaneta quando Sebastian segurou meu braço e me virou para ele.

— Para de ser imatura! - ele disse em um tom bravo a centímetros da minha boca.

— Imatura? - perguntei com mais raiva ainda - Jura?

— Sim! - ele lambeu os lábios - Imatura e mimada!

— Então vai lá - senti o nó se formando na minha garganta mas continuei - Volta lá pra dentro e fica com alguém maduro!

— Você está terminando comigo? - ele perguntou surpreso e eu senti as lágrimas se formarem nos cantos dos meus olhos.

— Eu não sou imatura e mimada? - perguntei com raiva sentindo as lágrimas escorrerem - Para que você quer ficar com alguém assim?

— Você só está provando que realmente é imatura Storm! - ele me soltou e deu uns passos para trás - Mas se é isso que você quer então vai!

— Você é um idiota!

— Eu estava trabalhando porra! - ele respirou fundo.

Um soluço escapou dos meus lábios, eu não queria terminar com ele. Foda se, eu não quero ter razão, não importa. Me lancei em sua direção e selei nossos lábios, se esses eram os nossos últimos segundos eu só queria beijar ele uma última vez.

Era um beijo urgente, com raiva e lágrimas.

Os braços de Sebastian me envolveram me apertando contra si e me prensando contra o carro. Eu estava quase sem fôlego quando ele soltou meu lábios e começou a beijar o meu pescoço.

— Estamos no meio do estacionamento - falei tentando recuperar o fôlego e os sentidos.

Ele respirou fundo se afastando e passando as mãos pelo cabelo.

— Te vejo a noite. - ele disse me dando um selinho.

— Nós não tinhamos.... - comecei e ele colocou o dedo da minha boca pedindo silêncio.

— Nunca mais profira essas palavras.

— Nunca mais me chama de imatura! - pedi e ele concordou com a cabeça.

Me beijou mais uma vez e se afastou voltando para o estúdio.

Amar era mesmo melhor do que ter razão.

Life of the party - MARVELOnde histórias criam vida. Descubra agora