Capítulo 13: Toda rosa tem seus espinhos que colhe sua gota de sangue...

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(...)

Era a primeira vez que eles recebiam aquela visita e Getúlio sentira-se um tanto inseguro em recepcionar aquela pessoa estranha, ainda mais tão tarde da noite. Contudo, não via outra alternativa a não ser abrir a porta e chamar pela pessoa que ele estava procurando.

- Matheus, tem visita para você! – gritou sem desviar os olhos do visitante. Permaneceu no lugar, protetoramente entre ele e o interior da casa.

- Já vou, pai! – respondeu correndo até a porta da frente.

- Ele já está chegando... – comentou quando ouviu o filho se aproximando cada vez mais. – Quer entrar? – sentiu-se incomodado ao perguntar, mesmo que por mera etiqueta e educação.

- Obrigado, senhor Amadeus, mas prefiro continuar aqui fora. – suas mãos estavam completamente enfiadas nos bolsos da jaqueta, o aperto de suas unhas nas palmas começavam a machucar-lhe a pele.

- Quem é, pai? – perguntou o garoto assim que chegou.

- Creio que seja um amigo seu da faculdade... – afastou-se um passo, para que o filho pudesse ver quem era. – Vou deixá-los a sós. – e dirigiu-se a cozinha, apertando o ombro de Matheus ao passar por ele.

- É você... – comentou com desanimo assim que viu quem o esperava do outro lado da porta.

- Acredito que esperava por outra pessoa. – sorriu irônico. – Sinto decepcioná-lo...

- Talvez estivesse. – atravessou o batente.

- Uma garota que conheçamos? – sentiu a sua mandíbula travar um pouco.

- Quiçá... – provocou.

- Precisamos conversar. – mudou de assunto antes que se descontrolasse. Já estava irritado e morrendo de vontade de socar aquele garoto.

- Vamos até ali. – apontou para uma mureta baixa que cercava um terreno baldio entre duas casas do outro lado da rua. – Poderemos conversar com mais privacidade. – fechou a porta atrás de si e saiu andando até o lugar que havia indicado, sendo seguido silenciosamente.

Assim que terminaram de atravessar a rua, Matheus se sentou na pequena mureta e encarou o outro com um olhar desdenhoso. Pelo o que ele podia notar, o assunto possivelmente era sério e incomodo.

- Fala! O que quer aqui? – continuou a encará-lo, no entanto, o garoto permaneceu mudo. – Você veio me incomodar à toa?

- É sempre um prazer incomodá-lo... – respondeu taciturno.

- Sei... – revirou os olhos. – Digo o mesmo. – se acomodou melhor sobre a mureta. – Então, você veio aqui, tarde da noite, somente para me tirar de casa e me irritar?

- Você andou dizendo alguma besteira sobre mim ou minha família para ela? – perguntou direto, sem nem alterar a fisionomia.

- Você quer saber se eu andei dizendo para a Mari que você e sua laia são um bando de assassinos sanguinários? – comentou em um tom banal. Os olhos de Andrey se iluminaram perigosos. – Por mais que devesse ter feito, não o fiz. Por quê?

- Então, você sabe o que sou? Interessante... – controlou a voz para não elevá-la demais. Ouvi-lo ofender sua raça daquele jeito e insinuar de maneira desdenhosa que ele poderia muito bem ter dito algo para Mariane, o irritara demais.


(DESCULPEM ENCERRAR ASSIM, MAS FINALMENTE CONSEGUI REALIZAR UM SONHO, MEU LIVRO SERÁ PUBLICADO PELA EDITORA NOVO SÉCULO. POR ISSO, PEÇO PELA COMPREENSÃO DE VOCÊS. DEIXAREI AQUI UMA DEGUSTAÇÃO DE CADA CAPÍTULO DO LIVRO E ESPERO QUE ESTA OBRA POSSA CONTINUAR AGRADANDO OS LEITORES POR AÍ. MUITO OBRIGADA POR TODO O APOIO QUE VOCÊS VÊM ME DANDO E REALMENTE DESEJO QUE NÃO FIQUEM CHATEADOS POR RETIRAR O LIVRO COMPLETO DAQUI... O LANÇAMENTO ESTÁ PREVISTO PARA A BIENAL DE SÃO PAULO DESTE ANO, SE PUDEREM, POR FAVOR, APOIEM A MARIANE E O ANDREY! ABRAÇOOOOOOS =D ) 

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