Training Wheels • Peter Parker

Capítulo Oito

2016

No dia seguinte, Amélia recusou a generosidade de Pepper, que havia falado para que a filha faltasse no colégio, e a garota acabou indo para a aula. Como Happy ainda estava tentando evitar qualquer tipo de contato com Parker, o motorista deixou a mais nova no colégio uma hora antes do início da primeira aula.

A garota como não tinha comida nada antes de sair de casa, resolveu ir até o refeitório, onde comprou um suco de laranja e um sanduiche de queijo. Stark tomou o seu café da manhã enquanto adiantava seu estudo sobre a Inteligência Artificial.

Quando faltava vinte minutos para o sinal tocar, ela guardou seu material e foi para os corredores da instituição, pois ainda precisava passar em seu armário para buscar as livros que ira utilizar durante o dia. Ela guardou o livro que havia emprestado do pai, e pegou livros de química e biologia, logo os guardando em sua bolsa.

Durante o percurso até a sala de biologia, os líderes de torcida pararam Amélia e a puxaram para a rodinha que tinham feito próximo ao armário de Peter, que era o local onde elas ficavam conversando todas as manhãs, pois também era perto do armário da líder delas. Stark ficou feliz que as garotas haviam a incluído na conversa e tentou ser simpática com elas, apesar que de vez em quando rolava algumas alfinetadas entre elas mesmas, o que Amélia achou estranho, porém não falou nada.

– Hey! – alguém cutuca o ombro de Stark o que a faz olhar na direção da pessoa

– Bom dia Pete – sorri para o amigo

– Ames – uma das torcedoras a chama – Nos encontramos mais tarde?

– Claro! – sorri concordando com a cabeça minimamente e obtém sorrisos das outras garotas em resposta

– Até depois! – a líder das torcedoras acena e sai andando pelo colégio, enquanto é seguida pelos outros

– Errr... – Parker coça a parte de trás do pescoço confuso – Desde quando vocês são amigas?

– Desde ontem na festa da Liz – responde simples

– Você foi?! – pergunta surpreso

– Fui, apesar dos meus melhores amigos não terem me contado

– A-a gente não te contou por que...

– Porque acharam que eu não fosse querer ir – o interrompe – É eu sei! Mas honestamente não quero entrar nessa discussão de novo

– Ta bom – franze o cenho

– E por falar na festa e no Ned – cruza os braços na frente do peito – Você deixou o menino sozinho lá, ontem

– Aé – diz se sentindo culpado – Sobre isso...

– Você saiu para se vestir de Homem Aranha – o interrompe novamente – E depois não voltou mais

– Eu tenho um bom motivo – diz e a garota arqueia a sobrancelha o incentivando a continuar – Você lembra que eu te contei sobre o roubo ao banco na frente da lanchonete do Senhor Delmar?

– Lembro, isso foi tipo, antes de ontem – concorda com a cabeça – Os caras com as máscaras dos Vingadores e armas estranhas

– Então, ontem quando eu saí da festa, fui para o telhado da casa e de repente antes que eu pudesse descer, vi um tipo de explosão no horizonte – conta – Eu senti que não devia ser coisa boa

– E aí você foi olhar – diz adivinhando

– É claro que fui! – concorda – Quando eu cheguei lá, tinha uns três caras e um deles tentou me evaporar com uma daquelas armas estranhas