Capítulo 7

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FUI OBRIGADA A DANÇAR COM A RIVALIDADE DO INFERNO

O salão estava cheio, havia muitas pessoas próximas da família Dimitrescu com suas roupas elegantes e cheias de riqueza, com copos em suas mãos elas brindavam a Mãe Miranda que estava sentada em seu mês junto aos demais lordes, entre eles estava Lady Mãe, seus outros irmãos que não lembro o nome, e a aquela maldita da  Donna Beneviento.

Aquela bela e diabólica mulher não tirava os olhos de mim a festa inteira. Era como se ela quisesse me causar medo e, não vou admitir isso, ela estava conseguindo me assustar.

— Ei, tudo bem? — Bela me perguntou.

— S-sim, eu estou bem. — menti.

— Amor, acho que agora é uma boa hora para gente contar para as minhas irmãs sobre nós. — ela disse baixo.

— Tudo bem. — cutuco Daniela. — Ei, chama a Cassie.

Dani se virou para a irmã ao seu lado e deu uma cutucada em seu braço.

— Cassie.

— Hum? — Cassandra olha para nós.

— Irmãs, nós temos uma coisa para contar para vocês. — Bela anuncia. — Mas você tem que prometer que não vão contar para a mamãe. — pediu.

Eu estava tão nervosa com essa história que me esqueci por um minuto da Beneviento me encarando algumas mesas distantes da nossa. Comecei a ficar inquieta na cadeira esperando Bela contar de uma vez por todas a novidade, mas ela parecia não saber como tomar essa iniciativa.

— Nós prometemos. — às duas disseram juntas.

— Ok. — minha namorada respirou fundo. — Então, eu e a Lilith, nós...

— Por que nós não vamos para um lugar mais calmo e menos movimentado para falar disso? — sugeri.

Bela me olhou agradecida enquanto as irmãs se levantaram animadas com a minha ideia. A festa estava boa, mas chegou um momento em que estava mais entendiante do que animada, a sugestão de sair para outro lugar pareceu deixá-las animadas. Nos afastamos da mesa que estávamos e andamos até a porta de saída do salão, porém, no meio do salão onde havia algumas pessoas dançando, sinto alguém segurar meu pulso e pela frieza que era aquela mão, eu já sabia quem era.

Donna.

As irmãs pararam de andar assim que notaram que eu não as estava seguindo e se viraram para trás. Eu ia dizer algo, mas Donna foi mais rápida.

— Me concede esta dança? — ela me penetrou com os olhos.

Petrificada, olhei para as irmãs e disse que elas poderiam ir que eu as encontraria mais tarde e me virei para encarar o meu inferno diário.

— E eu tenho saída?

— Sabe que não. — Donna me levou até o centro do salão e se posicionou para dançarmos. Sua mão posicionada na minha cintura me impedia de me afastar do seu corpo e mesmo que eu estivesse com medo, coloquei minha mão esquerda em seu braço e começamos a dançar. — Você está elegante esta noite, admito.

— Você deve querer algo de mim para estar me elogiando dessa maneira. — respondi seca.

— Pelo contrário, isto foi mesmo um elogio. — ela me girou e me abraçou por trás. — Pensou sobre o que eu disse ontem?

— A única coisa que eu pensei foi que você é muito idiota, de resto estava muito ocupada dormindo e não tive tempo de pensar.

Donna riu baixinho próximo do meu ouvido e depois se afastou para fazer outro giro e nossos rostos voltarem a ficar cara a cara novamente.

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