FUI OBRIGADA A DANÇAR COM A RIVALIDADE DO INFERNO
O salão estava cheio, havia muitas pessoas próximas da família Dimitrescu com suas roupas elegantes e cheias de riqueza, com copos em suas mãos elas brindavam a Mãe Miranda que estava sentada em seu mês junto aos demais lordes, entre eles estava Lady Mãe, seus outros irmãos que não lembro o nome, e a aquela maldita da Donna Beneviento.
Aquela bela e diabólica mulher não tirava os olhos de mim a festa inteira. Era como se ela quisesse me causar medo e, não vou admitir isso, ela estava conseguindo me assustar.
— Ei, tudo bem? — Bela me perguntou.
— S-sim, eu estou bem. — menti.
— Amor, acho que agora é uma boa hora para gente contar para as minhas irmãs sobre nós. — ela disse baixo.
— Tudo bem. — cutuco Daniela. — Ei, chama a Cassie.
Dani se virou para a irmã ao seu lado e deu uma cutucada em seu braço.
— Cassie.
— Hum? — Cassandra olha para nós.
— Irmãs, nós temos uma coisa para contar para vocês. — Bela anuncia. — Mas você tem que prometer que não vão contar para a mamãe. — pediu.
Eu estava tão nervosa com essa história que me esqueci por um minuto da Beneviento me encarando algumas mesas distantes da nossa. Comecei a ficar inquieta na cadeira esperando Bela contar de uma vez por todas a novidade, mas ela parecia não saber como tomar essa iniciativa.
— Nós prometemos. — às duas disseram juntas.
— Ok. — minha namorada respirou fundo. — Então, eu e a Lilith, nós...
— Por que nós não vamos para um lugar mais calmo e menos movimentado para falar disso? — sugeri.
Bela me olhou agradecida enquanto as irmãs se levantaram animadas com a minha ideia. A festa estava boa, mas chegou um momento em que estava mais entendiante do que animada, a sugestão de sair para outro lugar pareceu deixá-las animadas. Nos afastamos da mesa que estávamos e andamos até a porta de saída do salão, porém, no meio do salão onde havia algumas pessoas dançando, sinto alguém segurar meu pulso e pela frieza que era aquela mão, eu já sabia quem era.
Donna.
As irmãs pararam de andar assim que notaram que eu não as estava seguindo e se viraram para trás. Eu ia dizer algo, mas Donna foi mais rápida.
— Me concede esta dança? — ela me penetrou com os olhos.
Petrificada, olhei para as irmãs e disse que elas poderiam ir que eu as encontraria mais tarde e me virei para encarar o meu inferno diário.
— E eu tenho saída?
— Sabe que não. — Donna me levou até o centro do salão e se posicionou para dançarmos. Sua mão posicionada na minha cintura me impedia de me afastar do seu corpo e mesmo que eu estivesse com medo, coloquei minha mão esquerda em seu braço e começamos a dançar. — Você está elegante esta noite, admito.
— Você deve querer algo de mim para estar me elogiando dessa maneira. — respondi seca.
— Pelo contrário, isto foi mesmo um elogio. — ela me girou e me abraçou por trás. — Pensou sobre o que eu disse ontem?
— A única coisa que eu pensei foi que você é muito idiota, de resto estava muito ocupada dormindo e não tive tempo de pensar.
Donna riu baixinho próximo do meu ouvido e depois se afastou para fazer outro giro e nossos rostos voltarem a ficar cara a cara novamente.
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DIMITRESCU FAMILY
TerrorNão sei se o que faço é certo, mas você não precisa ser uma especialista em amor para saber se aquele garoto ou aquela garota está afim de você, basta só observar como essa pessoa reage quando você está por perto. Ótimo conselho né? Eu não preciso d...