cap 6 -momentos memoráveis

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Boa leitura 💜

-oq foi aquilo que conteceu no shopping?

-Pra você eu não sei, pra mim eu estava
acabando com aquele sorriso idiota na
cara da Catarina e deixando meu recado
pro paspalho do fernando.

Elas chegaram ao prédio, Marília dirigiu
até um canto longe no estacionamento e
subiu os vidros Fumê.

-Como assim deixando recado para o
Fernando?

Enquanto ela perguntava viu Marília travar
as portas do carro e soltar ambos os cintos
de segurança. Afastou um pouco o banco
do motorista para trás e a olhou.

-Deixando claro para ele que você é
minha agora.-Ela a encarou incrédula.

-Como disse?

-Deixei bem claro pra você ao iniciarmos
isso que durante este tempo que
estivéssemos juntas você seria minha
assim como eu seria sua. Era este o recado
que eu estava passando para ele.

-Marília...

-Cale a boca Maiara.-Ela disse isso e inclinou-se para beijá-la com ardor.

O beijo foi furioso, efervescente e intenso.
Maiara amoleceu os músculos rígidos em
segundos depois que sentiu os lábios dela
colando nos seus.
A boca quente dissipou qualquer
questionamento que ela tivesse e a ânsia
de ser tocada de novo por ela, aflorou
dando vazão aos desejos reprimidos.
A agarrou retribuindo a caricia com a
mesma força e a mesma vontade.
Beijavam-se com fúria, tentando cada uma
aplacar sua próprias tensões nos lábios da
outra. O ar faltou e elas se separaram, com a
distância, a consciência de Maiara voltou.
Ofegante ela disse:

-O que pensa que está
fazendo? Acha que pode falar comigo
desta maneira?-Marília riu.

-Ouça-me Maiara, isto é algo que você
deve aprender a respeito das pessoas, é
algo muito importante. Toda e qualquer
pessoa é possessiva. Não importa o
quão dócil ela pareça, no fundo há um
animal dominador. Existem pessoas
que controlam isso e pessoas que não
controlam. É instintivo.

-Suponho que você seja parte das pessoas
que não controlam.- ela disse com
deboche.

-Errado. Controlo sim e controlo muito
bem, porém é muito difícil fazê-lo com
um imbecil babando em cima de sua
mulher descaradamente.-Ela engoliu as palavras de Marília junto com um bolo que se formou em sua
garganta.

-Não sou um objeto para ter dona(o).

-Não falo de possuir você como objeto.
Falo de possuir sua atenção, seus desejos,
seus sentimentos. Estou certa que me
entende.

-Isso pode ser até normal, mas não entre
nós. Não sou sua mulher..-Marília a encarou com intensidade.

-Sim você é, e será minha mulher por dois
meses. Será a mulher a quem eu possuirei
com minha alma, a única mulher que
levarei para minha cama, a única que
dormirá nos meus braços. Mesmo que
sejam apenas dois meses, você será minha
mulher e será tratada como tal.

-Você está levando isso a sério demais Marília- ela disse trêmula pelo efeito das palavras dela.

-Sempre levo meus relacionamentos
a sério Maiara, não sou uma mulher
desonrada. Se é para ter você comigo, não
importa por quanto tempo ou sob quais
circunstancias, será intenso e será pra
valer. Também não creio que você seja
dada a aventuras.-Maiara engoliu em seco.

-Se eu não fosse dada a aventuras, não
teria proposto o que propus a você.-Marília riu.

-Ora vamos Maiara, conheço você antes
mesmo daquele bundão bater os olhos em
você. Não é dada a aventuras não. É uma
romântica que resolveu vingar as feridas.
E assim como eu sempre te olhei com
outros olhos, sei que já teve uma queda
por mim, apenas uniu o útil ao agradável.

A professora >>Mailila [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora