cap 22 - seja discreta parte 2

1.1K 102 11
                                    

-Posso ficar com esta faca? - perguntou.
A mulher nem estranhou o pedido
inusitado, apenas assentiu.

Marília pegou a faca do carrinho e
dispensou-a. Depois virou-se para Maiara
que ainda estava de olhos fechados.
Daria-lhe de troco, algo para que ela
jamais esquecesse.

Marília embrenhou as duas mãos, uma
delas ainda segurando a faca, por baixo
do cobertor, tocou de leve a saia dela e
sorriu, o pano era molinho, tinha passe
livre.

Passou a mão pela extensão da perna
dela, trazendo mesmo com dificuldade,
a saia para cima, até conseguir chegar no
elástico da calcinha.

Maiara gemeu sonolenta, mas logo
despertou quando sentiu uma pressão
maior em sua peça intima.

-Marília....

-Não se mova - disse baixo - Precisamos
ser discretas.

-O que está fazendo - ela perguntou
alarmada sentindo o gelado da lamina em
sua perna - O que é isso?

-Shhh olhos lindos, vai chamar a atenção.-Com um puxão ela sentiu o elástico fino da peça que usava estourar.

-Marília...
Foi quase um soluço.

Mas ela não se deteve, simplesmente
enlaçou sua cintura e puxou-a de uma vez
sentando-a em seu colo, e apossando-se
do outro elástico, arrancando-o da mesma
forma.

-É melhor não gritar Carla - disse num
falso tom de ameaça e riu.

-O que pensa que está fazendo? - Maiara
sibilou enquanto a via tirar as mãos
debaixo de si trazendo junto o que restou
de sua lingerie e a faca.

-Você cortou minha calcinha?-Marília riu pelo nariz enquanto jogava os dois objetos na lixeira.

-Ela não me deixaria fazer o que
pretendo.-Quando Maiara pensou em protestar Marília cobriu sua boca possessivamente,calou-a da maneira mais eficiente que conhecia e começou com sua vingança.Deslizou a mão por dentro do cobertor outra vez, agora tinha a intimidade dela livre para si, mas não a tocou de imediato. Enquanto a boca se ocupava em calá-la, as mãos ocupavam-se de enlouquecê-la. Passeou a mão pela coxa dela, enquanto a outra brincava com sua nuca. Maiara
gemeu.

-Marília...-Sussurrou com a boca colada a dela fazendo Marília rir e deslizar a língua para dentro de sua boca roubando-lhe o pouco de sanidade que ainda tinha.

A Língua de Marília era atrevida e
imperiosa, dominava-a por completo
enquanto explorava de seu gosto a
sua alma. As mãos ainda brincavam
por seu corpo e ela estava entregue,
completamente entregue.

Marília apertou suas pernas com
possessividade a fazendo gemer antes de
protestar.

-Lila pelo amor de Deus...Alguém vai
nos ver...

-Seremos discretas.-Foi só o que ela disse.

Marília ajeitou-se mais no assento
e deslizou a mão mais pra cima
acariciando-a superficialmente onde
mais queria. Sentiu Maiara tremer com
seu toque e seu corpo vibrou com uma
sensação de poder.

A mão na nuca ainda amolecia sua
resistência e a boca quente não a deixava
pensar.

Delicadamente a forçou a abrir as pernas.

Maiara gemeu tentando recusar, mas
apenas conseguia seguir o ritmo marcado
por ela.

-Isto é muito perigoso, Marília.

-Sei que é.

-Não deveríamos estar fazendo isto - insistiu.

-Também não deveríamos ter feito no
carro, mas foi maravilhoso e sei que não
se arrepende.

A professora >>Mailila [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora