Cap 33 - última lição

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- Peça - Disse com a voz ameaçadora.

- Por favor... - Ela tentou ser evasiva outra
vez.

- Por favor o que? - Mostrou que não
aceitava menos que tudo.

Maiara sabia que estaria indo direto ao
fundo do poço, que estaria entregando
a vitoria e o que sobrou da sua alma
nas mãos daquela mulher, mas o desejo
venceu a razão.

- Por favor Lila, eu quero... Eu preciso...

- O que você precisa Maiara...Me diga, o
que precisa?

- Quero... - Ela choramingou baixo - Eu...-Marília sorriu. Aquilo era o suficiente, até por que ela mesma não estava mais suportando a espera.

- Quer? Precisa? De mim?

- S-sim... - A voz saiu entrecortada,
suplicante.

-Quer gozar Maiara? Quer que eu faça
você gozar?-Ela tremeu.

-Q-quero...A-agora...Agora Marília...-Marília sorriu. Ela estava em suas mãos, como queria.

Marília se abaixou e fez o que ela pediu.
Primeiro preparou o terreno com
lambidas longas e fortes. Maiara fechou
os olhos e gemeu. Já tinha se jogado
do precipício então agora era hora de
aproveitar o vôo antes da queda.

Afastou mais as pernas para que ela
tivesse mais acesso e prendeu as mãos no
cinto que amarrava-as. Os pulsos estavam
levemente avermelhados por causa do
couro, mas ela não se importava.

Marília segurou suas nádegas e empinou-a
mais para trás, deixando-a aberta e
exposta para ela. Chupou-lhe com
vontade. Sugou o prazer que escorria
dela, prazer este que ela estava lhe dando
e depois a penetrou com a língua em
movimentos firmes, às vezes guiando a
língua para cima, sobre o clitóris.

Maiara se eriçava e se contorcia sob sua
língua, falava palavras desordenadas
e murmurava palavrões que não se
permitiria dizer se o juizo estivesse no
lugar. Sarah se deliciou com sua loucura e
esfregou o clitóris com mais força.

Abriu os olhos e a visão que tinha era, no
mínimo, enlouquecedora.

Maiara estava com as nádegas empinadas
para ela dando-lhe uma visão mais que
privilegiada de toda a sua intimidade. Ela
não resistiu. Moveu as mãos, e usou dois
dedos para sondá-la até tocar o ponto
mais sensível, o anel avermelhado e
apertado no meio das nádegas.

Ela teve um sobressalto com o toque
novo, mas estava presa, sem qualquer
possibilidade de reação e se fosse bem
sincera, nem ia querer reagir. O toque era
deliciosamente invasivo. Sedutoramente
obsceno e encantadoramente bem vindo.
Maiara rebolou involuntariamente,
querendo mais daquele prazer novo que
sentia. Sentiu-a afundar um pouco o dedo
polegar na região sensível e gemeu com
força. Isso foi o sinal que ela queria para
continuar.

As reações dela quase fizeram-na
abandonar-se ao próprio orgasmo, mas
se forçou a controlar seus desejos e
continuou devorando-a com a língua
em sua feminilidade enquanto o dedo
brincava, a penetrando levemente.

Maiara debateu-se com mais força,
ofegando, tentando a todo custo evitar
que um grito saísse de sua garganta. Marília
já estava enlouquecida. Queria possuí-la,
mas não o faria antes de levá-la ao clímax
mais uma vez, por isso aumentou o ritmo
da própria língua e fechou os lábios
em seu sexo chupando seu clitóris com
força até que seus gritos angustiados lhe
mostraram que ela havia encontrado seu
céu particular.

Maiara sentiu-se amolecer.
Seu corpo inteiro pareceu esvaziar.
Formigava em todos os lugares. Sentiu
Marília levantar e agarrar sua cintura.
Agradeceu em pensamento pelo apoio
do corpo dela, pois sozinha ela não
conseguiria se segurar.

A professora >>Mailila [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora