Chris Evans não via a hora de deixar a pacata cidade onde vive para se mudar para a cidade que nunca dorme, New York. O advogado se sente pronto para mudar de estado e encarar um novo estilo de vida. Todavia, ele não contava que sua estádia em sua...
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Aviso: Capítulo com cena de sexo explícito, se você não gosta pule tais partes. Boa leitura.
Residência Evans 11:00 am.
𝓢𝓮𝓵𝓮𝓷𝓪 𝓖𝓸𝓶𝓮𝔃 𝓡𝓮𝓮𝓿𝓮𝓼 .
O perfume de Chris estava impregnado pelo quarto. Nas roupas de cama e no travesseiro, eu sabia que ficaria preso em mim também. Ele tem um cheiro bom, seu perfume é amadeirado com um toque de flores frescas que combina perfeitamente com ele.
Ainda não consigo acreditar na noite que tivemos. Se não fosse pela sua mão pesada me segurando possessivamente, eu acreditaria que estava sonhando. Estávamos deitados de conchinha. Eu não lembro em que momento da noite que mudamos de posição, Christopher estava deitado atrás de mim com um travesseiro entre as pernas, e eu me encaixei nele, confortavelmente.
Eu não sabia que horas eram. O quarto estava escuro e eu não via meu telefone por perto, não queria me mexer e acordar Chris, não queria sair de seu aperto e muito menos sair do seu calor. Então fiquei ali deitada pensando no que fizemos durante a madrugada.
Não conseguia me lembrar da última vez que me senti tão desejada. Nem da última vez em que meu prazer foi colocado em primeiro lugar. Eu estava na beira de um precipício, durante toda a noite meu coração bateu de forma estranha, e eu precisava ficar me lembrando de não me deixar cair. Christopher é complicado, mas eu não conseguia me lembrar disso. Principalmente quando ele me chamou de Lena, droga. Meu pobre coração se contorceu com o apelido, e com o carinho que veio logo depois.
Eu não posso dar espaço para ele. Mal saí de um relacionamento que me destruiu, Léo tirou oito anos da minha vida, eu não posso abrir espaço só porque ele é carinhoso comigo, ou porque ele me faz sentir–me bem, ou porque olha para pra mim como se eu fosse a pessoa mais linda do mundo, ou porque ele tem uma língua maravilhosa. Ri do meu pensamento idiota, mas a minha mente me enviou imagens minha deitada na mesa e Chris com a cabeça entre as minhas pernas. Me remexi sentindo uma onda de prazer pelo meu corpo, com a simples memória.
O perto de Christopher ficou mais forte, e senti seus lábios roçando no meu pescoço. É difícil sair da beira do precipício, quando a água lá embaixo é tão azul. Tão azul quanto os olhos de Chris, difícil por ele ser tão lindo e cheiroso, difícil por ele me segurar tão apertado mesmo dormindo e por esses beijos na minha nuca, quando ele sequer sabe que já estou acordada. No entanto, eu não posso me deixar levar porque sei bem, como é ter o coração quebrado e por isso, ele precisa ficar fora dessa relação.
Eu não sabia como fazer isso, mas eu me viraria.
Christopher me apertou mais um pouco e mordeu minha orelha, fazendo meus pelos se arrepiarem, levando um choque direto para minha virilha.
— Já está acordada? — Sua voz grossa fez-me suspirar. Apenas concordei manhosa, ronronando com seu carinho.
— Você precisa levantar? — Sussurrei. — Passou a noite toda nessa posição, quer ir ao banheiro? Quer que eu levante pra você sair da cama?
