Capítulo 11⚫

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_ Não não pode ser  ! _ Exclamou Plínio .

Os policiais foram invadindo o apartamento.

_ Ei vocês tem um mandato pelo menos  ?

O chefe deles mostrou um papel pra Plínio que pegou com mãos trêmulas.

_ Este aqui serve. _ Dardejou o pm com cinismo.

Plínio lia aquelas linhas mas elas se emaranhavam em sua vista.

Plinio rezou pra que fosse um equívoco.

Torceu pra que fosse uma denúncia falsa.

Danny surgiu na sala com um olhar espantado e a voz exclamativa :

_ Plínio baby o que está havendo  ? O que esses pms estão fazendo aqui  ?

Plínio foi até Danny com súplica na voz :

_ Danny, porfavor que você não tenha feito nenhuma besteira  . . . Porfavor não agora  .... não depois do que houve entre nós.

_ Baby não compreendo juro que não fiz nada.

Os policiais retornaram com sorrisos presunçosos.

Mostraram numa sacola uma boa guantidade de drogas.

_ Aqui ! Prendam o meliante, bora voltar pra tranca Danny. _ O policial falou balançando a sacola.

_ Não Danny ! Não Danny por que  ? _ Plínio exclamou triste lágrimas voltando aos seus olhos.

_ Isto não é meu Plínio porfavor você tem que acreditar em min ..... baby armaram pra min.

O barulho da algema nos pulsos de Danny fizeram lágrimas caír dos olhos cansados de Plínio.

O policial em tom rude avisou : _ Tu tem direito de ficar de boca fechada o que disser será usado contra você.

_ Plínio cuide do Noah pra min. _ Sussurrou Danny em seguida foi empurrado pela polícia pra fora do apartamento.

As lágrimas simplesmente não cessavam o peito de Plínio estava dilacerado, sua mente um turbilhão.

A expressão de Danny ao sair dali era tão dolorosa.

_ Ei bicha acho melhor começar a selecionar melhor os caras que te comen kkkkkk.

Debochou um dos policiais arracando risadas dos outros pms.

Quando ficou só no apartamento Plínio sentou-se numa poltrona e continuou a chorar pois era a única coisa que conseguiu fazer naquele momento.

Meia hora depois telefonou pro amigo Eric que veio quase que imediatamente.

Aos prantos Plinio contou todo o ocorrido a Eric que escutava tudo com muita atenção.

_ Tá você está me dizendo que do nada essa sacola contendo uma boa contidade de drogas apareceu no quarto de hóspedes  ?

_ Sim no quarto onde Danny dorme .......

_ Esquisito._ Eric ficou pensando em pensando sobre como tudo aquilo era conveniente.

Eric perguntou ao amigo quem esteve no apartamento além de Noah e Danny claro.

_ Bem,  praticamente ninguém  .......... Ah o Rodrigo me fez uma visita.

_ Rodrigo. Rodrigo Ferrari  ?

_ É o Rodrigo  ....... Por que Eric  ? Está achando que  ?......... Ele tem haver com tudo isso  ?

_ Daquele lá não duvido nada. Metido e inescrupuloso ele é bem capaz disto.

_ Não sei não Eric.

_ Então você acha que foi o Danny  ?

_ Não  ! Óbvio que não. Percebi que tudo o que Danny mais quer nesta vida é recuperar Noah e viver em paz.

_ Pois bem e tudo o que Rodrigo mais quer é você de volta. Pense Plinio pense use sua cabeça não o coração.

Plinio esfregou a mão pelo rosto cansado.

O interfone soou era o sindico informando que a van trouxe Noah do colégio.

Com a mão no coração Plínio disparou :

_ Como irei explicar ao menino a ausência do irmão  ? Como contarei ao Noah que Danny foi preso novamente  ?

_ Você não tem que contar nada colega. Diga que Danny foi trabalhar em outra coisa é voltará logo temos que poupar o garoto de toda essa confusão.

Plinio sentia a cabeça latejando de tanto pensar e não encontrar uma solução.

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No início da noite Eric ficou no sofá vendo desenho animado com Noah enquanto Plinio conversava com seu advogado na varanda.

A situação de Danny era preocupante.

Danny deveria cumprir o restante da pena anterior e mais a metade da nova sentença para ter outra chance de liberdade condicional.

A campanhia tocou Eric se levantou pra atender.

_ Você  ? _ Eric mostrou todo seu desagrado ao ver o sorriso de plaquetas de porcelana de Rodrigo que foi entrando sem cerimônia.

Ignorando por completo Noah que se encontrava no sofá Rodrigo quis saber :

_ Onde está o Plinio  ?

_ Não sei, procura._ Secamente Eric respondeu sentando-se ao lado de Noah.

Rodrigo revirou os olhos e saiu a procura de Plínio.

Eric coçou o queixo dizendo : _ Muito oportuno da parte deste almofadinha.

Ao ver Rodrigo Plínio fez cara de cansaço está era a última pessoa que gostaria de ver.

_ Boa noite querido resolvi te fazer uma visita estou com saudades.

Rodrigo abraçou o seu perfume caro dando náuseas em Plinio.

_ Porque está tão abatido  ? Porque teu olhar está tão perdido  ?

_ Eu tô bem só um pouco cansado é apenas isso Rodrigo.

_ Vamos tentar de novo ? Tente de novo comigo meu amor pois eu te amo.

_ Rodrigo  ...... não estou com cabeça pra isso porfavor. 

_ Vamos ser um casal novamente Plinio, fomos tão felizes juntos. 

_ Não pare de falar na minha cabeça Rodrigo você não sabe um terço do que tenho passado. _ Pediu Plínio com aflição. 

Eric surge na varanda chamando : 

_ Amigo venha até a sala depressa. 

Os três chegaram na sala Noah chorava uma mulher de óculos segurava sua mão. 

Na frente dela um casal olhava os três com severidade. 

_ O Conselho tutelar está te tomando a guarda  de Noah devido aos últimos acontecimentos senhor Plínio Castamares. 

Plínio começou a gritar : _ Não  ! Não  ! Isso agora  ? ! Não não pode ser gente do céu  !

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