Que tal pegar carona na cauda do cometa FU e conhecer uma galáxia não tão distante daqui?
Embarque nessa coletânea que irá te levar para um mundo repleto de emoções inesquecíveis. Visitaremos seis destinos diferentes, cada um com sua própria essênci...
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Era como se tudo aquilo fosse um déjà-vu. Eu estava de pé ao lado da grelha, a lata de cerveja na minha mão e a festa acontecendo. Mais à frente pude identificar Sungho e Donghyun dançando e conversando com algumas garotas.
Meu coração acelerou e senti um aperto na boca do estômago que quase me fez vomitar.
— Mas que droga está acontecendo...?
Me virei pronto para largar tudo como estava, porém, alguém me segurou pelo ombro.
— Vai ficar nesse canto a noite inteira, Rocky? — Era Yujun. — Daqui a pouco é meia-noite, não estrague a diversão!
— Meu Deus...? — O encarei confuso.
Mais uma vez o cheiro de álcool vindo do hálito dele e seu rosto ficando vermelho.
— Minhyuk. — Haerim chamou. — Por que todos te chamam de Rocky?
Essa conversa já aconteceu antes, ou será que estou sonhando acordado? Cocei os olhos rapidamente.
Nada mudou.
— É porque a natureza dele é dura igual uma rocha! — Sorrindo para a garota, Yujun ajeitou a jaqueta que escorregou pelos seus ombros.
— Hm... — Haerim segurou o riso.
— Ele também é a pessoa mais teimosa e cabeça dura que eu já vi! — Yujun começou a rir.
Tudo o que consegui fazer foi encarar os dois, paralisado com a situação. Não fazia ideia do que estava acontecendo. Então um cheiro estranho se fez presente.
— Está queimando! — Haerim rapidamente retirou as carnes da grelha as colocando num prato.
— Ei, Rocky. — Yujun me cutucou. — Está tudo bem?
— Ahn, o quê? — Eu ainda estava atordoado.
— Você parece meio pálido, está passando mal?
— Não, não, eu estou bem...
Tentar contar para eles o que está acontecendo agora não ia me ajudar, com certeza iriam achar que estou bêbado ou que fiquei louco de verdade.
— Talvez ficar muito tempo de pé do lado dessa fumaça abaixou sua pressão. — Haerim deixou o prato em cima da mesa e voltou com um pouco de água para mim.
— Não, de verdade, estou bem. — A agradeci pelo copo d'água e o bebi em poucos goles.
Yujun e Haerim se entreolharam desconfiados.
Será que eu morri naquele tornado e estou preso em um loop temporal revivendo meus últimos momentos? Rapidamente procurei em meus bolsos até que encontrei a concha azul. Não era loucura da minha cabeça! Então realmente me encontrei com aquele senhor na praia e, se isto estava no meu bolso, eu não morri — pelo menos eu acho que não. Me lembro de que ele tinha dito que a concha me escutaria se eu pedisse com clareza.
