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Cole Sprouse

À medida que eu caminhava de costas para dentro do meu quarto, procurava meios de fazer ela tirar o seu vestido, no qual havia tropeçado algumas vezes quando subimos as escadas e ficamos de pegação nos corredores. A segurei firme em minhas mãos em cada momento em que ela precisou se apoiar. Iria segurá-la a noite inteira se necessário.

Procurando desesperadamente por um zíper, um botão, qualquer coisa que fizesse aquela roupa abrir, eu tateei o corpo de Lili com minhas mãos, não disfarçando a pressa que estava sentindo. Ela riu contra a minha boca quando eu tentei forçar o tecido. Já que não estava paciente, eu queria apenas rasgá-lo.

— Calma. — afastou-se, tentando me empurrar de leve.

A soltei e olhei para ela com uma sobrancelha erguida, perguntando silenciosamente o porquê de ela querer parar.

— Eu não vou deixar você rasgar este vestido. — falou dando um passo para trás. — Sente-se na cama, Cole. — aquilo pareceu uma ordem e eu corri para obedecer.

Sentei sobre o colchão e continuei a encarando. Sem tirar seus olhos de mim, Lili abriu o zíper na lateral do vestido e depois abaixou as alças, deixando a peça deslizar por seu corpo bem devagar como se tocasse a sua pele em uma gentileza impressionante. O vestido foi ao chão e ela ficou parada, usava apenas uma calcinha delicada em uma cor lilás bem clarinha, modelando muito bem o seu corpo numa renda que parecia a coisa mais frágil do mundo. Eu queria rasgar aquilo com os meus dentes.

Seus seios tinham um tamanho mediano, eram pálidos, com mamilos rosados que agora estavam enrijecidos. Seria por excitação? Ela estava nervosa em estar nua na minha frente? Ou talvez o quarto estivesse frio demais?

— Você é linda. — a elogiei. — Linda. Tão linda. — repeti porque dizer apenas uma vez não parecia ser suficiente.

Seu rosto ficou um pouco corado, de um jeito que a deixou ainda mais atraente. Fiquei de pé e caminhei em sua direção. Queria tocá-la, redescobrir a textura de sua pele sob meus dedos, saber se ela se arrepiaria com o toque em suas regiões mais sensíveis. Porém, quando eu estava a um passo e distância, Lili pousou sua mão sobre o meu peito, fazendo-me parar.

— Você está muito sedento. — sua voz soou como um belo canto sexy.

— Como não estaria? Você já se viu nua por vezes suficientes para entender o quanto é maravilhosa?

— Eu gosto que você me olhe assim. — suas mãos vieram até os botões da minha camisa. — Mas eu também preciso ver você.

Meu fôlego ficou preso em minha garganta quando Lili começou a abrir os botões um a um, as pontas dos seus dedos roçando levemente em minha pele por baixo da camisa social branca. Aquela mulher linda e seminua estava bem na minha frente me despindo enquanto me olhava com desejo, desejo esse que era unicamente sobre mim. Eu queria agarrá-la, beijá-la até não podermos mais respirar e por fim, fazê-la minha. Entretanto, os olhos brincalhões de Lili indicavam que ela queria estar no comando, então eu apenas me mantive parado.

Sem a minha camisa, meu peito nu foi tocado por suas mãos curiosas e gentis, acariciando a minha pele, me deixando excitado em níveis absurdos. Mordi meu lábio inferior com força quando ela desceu sua mão para perto da minha virilha. Agora foi a vez de ela se livrar da minha calça. Lili abriu o botão e o zíper e então abaixou a peça, ficando de joelhos na minha frente.

Behind the Scenes ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora