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Lili Reinhart

Quando eu vi a quantidade de fotógrafos e jornalistas na entrada do evento, tive medo de que minhas pernas tremessem e eu fosse ao chão assim que saísse do carro. Entretanto, esse medo foi embora quando Cole abriu a porta para mim e ofereceu-me sua mão. Depois de entregar as chaves do carro para o manobrista, Cole enlaçou seu braço ao meu e nós caminhamos pelo enorme tapete que ia em direção à entrada.

A loja era enorme, uma marca de grife, obviamente. E assim que nos notaram, vários flash's foram disparados em nossa direção e eu tive que piscar algumas vezes para me acostumar com aquela luz. Cole acenou e sorriu, então eu resolvi fazer o mesmo.

— Ei, Cole! — uma das repórteres gritou. — Pode nos dar uma palavrinha?

— Claro. — ele disse gentilmente e se aproximou dela. — De qual palavra você gosta mais? — brincou.

— Cole Sprouse sempre com um maravilhoso senso de humor. — ela riu. — Já esperávamos que viria acompanhado. — olhou para mim. — Diga-me, o relacionamento é sério ou ainda há espaço para mais concorrentes? — riu de novo de maneira sugestiva.

Ela acabou de flertar com ele?

Eu acompanhei a risada dela, mas com certeza o som da minha foi bem mais falso. E antes que Cole respondesse, eu tomei a frente.

— Sem concorrentes aqui. Isso não é um jogo. — falei de maneira debochada.

O sorriso dela diminuiu um pouco e ela assentiu sem jeito, como se tivesse achado engraçado o que eu disse. De repente, outras pessoas começaram a fazer perguntas sobre nós e quando olhei para Cole, ele parecia incomodado.

— Eu tenho certeza que a inauguração será incrível e que o futuro da marca promete com esse novo investimento. — ele disse ignorando as verdadeiras perguntas. — Lili e eu estamos felizes por podermos acompanhar esse início de perto. — sorriu gentilmente. — Temos que ir agora, pessoal, boa noite!

Voltamos a caminhar pelo tapete deixando para trás as perguntas e a gritaria que dizia em coro o nome de Cole e o meu. Eles queriam saber sobre nós e apenas isso. Foi um incômodo ter tantas pessoas pressionando a gente daquela forma.

— Desculpe por isso. — ele pediu depois de entrarmos no lugar.

— Não precisa se desculpar. — o tranquilizei.

— Olha, — segurou minhas duas mãos e me olhou de maneira séria. — Peço que não deixe nada do que as pessoas dizem influenciar você, por favor. Não interessa o que eles acham, eles não fazem a menor ideia do que temos e suas opiniões não valem nada. — Cole parecia genuinamente preocupado.

— Eu sei. — sorri para ele. — Está tudo bem.

— Mesmo?

— Sim. — toquei o rosto dele carinhosamente. — Só me importa o que você diz.

Ele soltou um suspiro aliviado e depois me puxou com leveza, unindo nossos lábios por breves segundos.

O lugar estava cheio de pessoas que pareciam finas demais, tinham o tom de voz e a postura de alguém com a conta bancária cheia. Me senti deslocada de início, mas me tranquilizei ao relembrar o maravilhoso vestido que estava usando. Ao contrário do que minha mente nervosa imaginou, todos estavam sendo legais e educados, cumprimentando não apenas o Cole, mas a mim também.

A comida era servida em pequena porções por garçons que andavam constantemente pelo lugar. A única bebida era champanhe, mas eu resolvi pegar leve porque não queria ter outra situação constrangedora causada pelo álcool.

Behind the Scenes ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora