capítulo 12

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Amitis

A inauguração do restaurante foi um sucesso, mas o pós na boate conseguiu ser ainda melhor.

Para começar, é open bar, a partir daí pode ter certeza que eu vou dar o meu nome nisso aqui!

— Ai meu Deus, a gente precisa dançar essa música.— É um funk bom pra caramba, ideal para mecher a bunda.

Chamei as meninas e começamos a dançar cada uma dançando no próprio ritmo, eu já estou caprichada na álcool, o resultado disso é uma Amitis completamente solta, dançando com o corpo inteiro, mechendo da forma mais sensual e desprovida de vergonha na cara.

Olhei para o lado e a Diana estava dançando colada com o Matteo, mas eu duvido muito que ela tenha se dado ao trabalho de ver quem era.

Decidi que está na hora de pegar um pouco mais de bebida, quem sabe algo mais forte como tequila.

Nossa, uma tequila cairia muito bem agora.

— Amiga, tô indo pegar uma bebida ok?— Avisei para a Abby apenas por precaução, eu ouço muitos podcasts sobre casos criminais, e do jeito que eu tô ficando bêbada, nada impediria que eu virasse mais um número na estatística de crimes sem solução.

— Moço, me dá sete shots de tequila.— Pedi quando o barman chegou perto de mim. Ele sorri com o típico sorriso de canalha olhando descaradamente para o meu decote me fazendo revirar os olhos.

Homem assim são tão nojentos, sério, o que passa pela cabeça deles? Que uma olhada descarada para o meu decote e um sorriso de canalha na cara vão me fazer derreter nos braços deles? Por favor, além de nojentos são burros.

Esperei que ele colocasse todos os shots de tequila que eu pedi e isso vai ter que servir para me deixar tão alta quanto eu desejo, por que não volto mais aqui nem morta.

Virei um a um, no começo senti uma ardência ferrada na garganta, eu nunca tinha tomado nada tão forte na minha vida, mas para tudo tem uma primeira vez. Nos shots seguintes a ardência ainda se fez presente, mas ao contrário do primeiro que foi incomodo e quase doloroso, esses se tornaram agradáveis me deixando um pouco mais solta e mais animada. Exatamente o que eu queria.

Começou a tocar downtown da Anitta e me pareceu muito interessante dançar no meio da pista.

Corri para lá o mais rápido que pude esbarrando em um número recorde de pessoas. Que se dane, eu quero rebolar!

Passei as mãos pelo meu corpo lentamente enquanto me mexia no ritmo da música, eu não faço ideia se o objetivo é seduzir alguém, mas sendo ou não, o importante é que está funcionando.

Logo dois loiros altos e fortes vieram dançar comigo, um começou a me beijar enquanto o outro se esfregava descaradamente em mim.

O beijo está até que gostosinho então resolvi aproveitar, mesmo com o outro ainda né incomodando.

O beijo foi partido drasticamente e eu fiz um ruído em reclamação.

— Tá ficando maluca?— Espera, eu acho que conheço essa voz.

Eu conheço sim!

— Leo! Leozinho, por que atrapalhou meu beijo? Eu não atrapalhei o seu.— Cruzei os braços e fiz um bico impertinente enquanto ele me afasta da multidão que reclama fortemente pelo fim drástico do meu show. Eu tenho fãs!!!

— Do que está falando?— Ele pergunta antes de pegar uma garrafa de água e me entregar.

Chegamos em alguns sofás recostados na parede, bem longe da multidão animada.

Debaixo Do Mesmo Telhado - Livro 1 Da Série: Família Drummond Onde histórias criam vida. Descubra agora