Segredos foram contados , e as consequências da verdade ,foram mais cadáveres ... A morte dançou sobre o sangue na campina ,a morte veio como a névoa antes da chuva ,e cobriu a cidade . Acalmou as correntezas selvagens ,e baniu o vento . Tudo parou...
Não desças os degraus do sonho Para não despertar os monstros. Não subas aos sotaos -onde Os deuses ,por tras das suas mascaras Ocultam o próprio enigma .
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A voz chamava pelo meu nome , enquanto meu corpo era arrastado sobre pedras . Não conseguia ver o que me puxava,era tão escuro ali . Não era mais a cidade,a impressão que eu tinha era de que não era nada,somente o vazio,pois o único som era do meu corpo sobre as pedras . Não queria continuar indo naquela direção,tentei gritar ,mas não tinha voz ! O silêncio foi quebrado por sons de pingos de chuva,como se estivessem caindo sobre as folhas secas.Mas não era chuva , eram pingos fracos , descompassados ...Como se alguém ao meu lado estivesse chorando ! Quando meu corpo foi deixado perdi os sentindos e quando acordei corri desesperada pela imensidão árida e escura .Meus pés estavam feridos e cheios de bolhas causadas pelas pedras negras. Não havia nada alem de pedras até onde minha vista alcançava,apesar de estar escurecendo a noite nunca vinha parecia que o tempo havia parado no crepúsculo. Não havia nada ali ,não havia vida nem água e precisava tanto encontrar pelo menos um pouquinho para molhar minha garganta dolorida ! Estava correndo e não sabia exatamente do que , só conseguia ouvir um som estranho que lembrava um animal rosnando .A mulher de preto não estava em lugar algum, ela deveria estar ali ,para me assombrar e impedindo minhas pernas de obedecerem deixando meu corpo inerte para ser dilacerado ! Parei no topo de uma pequena elevação, havia um grande território que levava até uma montanha e no alto da montanha havia uma pequena luz ...A unica luz no meio da imensidão. Senti uma estranha necessidade de chegar até lá ,como se alguém me chamasse ! Poderia ser a mesma pessoa que chamava meu nome enquanto estava sentada sobre as poças de sangue do cemitério e o fogo descia do céu. Minha garganta ainda parecia estar queimada e meu corpo estava coberto por carvão provando que não era um sonho . Depois do cemitério acordei ali no meio do nada ,ou do que restou daquilo tudo ,era minha alma indo para o inferno? Não sabia ... O barulho de algo sendo quebrado me fez parar ,não era mais apenas pedras ,eram ossos !
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
