AKIRA.

16: O Desfecho.

— Me ajudem! Socorro! Socorro!!

Grita a garota, presa dentro da cela de terra. As genins conseguem sentir seu desespero.

— Não vai querer lutar com a gente, isso não tem lógica! Uma de nós foi capaz para acabar com cada um de seus aliados. Unidas, somos ainda mais fortes!

— Acontece que eu não sou como os outros, pequena.

Como dito antes pela mesma, seu nome é Moni Ayeratsu.

— Terá o mesmo destino!

Cassandra proclama e em seguida bate sua mão uma na outra.

— RELÂMPAGO TANIGUCHI!

A grisalha grita e rajadas elétricas sincronizadas são arremessadas contra a mulher, que nem mesmo move um dedo de lugar.

— DEFESA DE TERRA!

A mulher sussurra baixinho, desfazendo os raios de Cassandra. Sua terra cobriu os raios, com extrema facilidade.

— Conseguiu derrotar o palhaço desenhista com isso? — Moni ri — creio que ele se entregou a você.

— Está errada! — Cassandra grita — eu ganhei por mérito meu! Com a ajuda de minha amiga Callie, pude derrotá-lo.

— Sua amiga Callie? — Ela pergunta — e quem seria? A moreninha ou a mais escurinha?

— Nenhuma delas — Cassandra a encara friamente — a loirinha!

Após Cassandra dizer, ela sinaliza para Callie. É quando a loirinha movimenta rapidamente suas mãos, em seguida fazendo um selo de mãos.

— ARTE NINJA: PESAR DE MENTES!

A genin sensorial grita e é quando toma posse da mente de Moni. Isso é o que ela pensava que aconteceria, antes de ser expulsa do mental da adulta.

— Droga! — Callie cai ajoelhada no chão. Suas amigas a acompanham — como?

— Callie! O que aconteceu?!

— Eu não sei como — a garota não consegue acreditar que seu jutsu não possuiu efeito contra a oponente — mas, de algum jeito, ela não possui uma mente.

Quando Callie diz, suas amigas arregalam seus olhos contra a direção da mulher. Moni está rindo. Agora ela está ainda mais afastada, e a garota desaparecida também.

— Isso não pode ser real — Akira bate o pé no chão — como assim está me dizendo que ela não tem mente? Isso significa que ela não tem pensamentos, nem nada disso?

— Exatamente.

Dessa vez Callie dispensa suas patadas rotineiras. Cassandra analisa a situação em seus profundos pensamentos.

"Ela seria um cadáver?"

— E sabem por que não possuo uma mente? — Moni faz uma pausa. — Porque mortos não pensam. Mortos não sentem.

"Como pensei."

— Então está mesmo morta? Então por que está atacando crianças ao invés de descansar?! Isso não faz sentido! — Cassandra berra. Ela exige uma explicação.

— Porque descansar é só para quem não tem um propósito.

— Propósito?! Está dizendo que se juntar à pessoas do mal, e também assasssinas, é um propósito? — A grisalha continua aos gritos — conta outra!

— Esse é sim um propósito. Eu quem escolhi isso. Eu me dedico em uma vida sem rotina — Moni sorri — e eu irei acabar com a vida rotineira de vocês. São apenas genin, não sabem o que é ser uma shinobi experiente. A vida pode ser cruel às vezes.