CAPÍTULO 7

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Era a primavera do quarto ano do reinado de Durgan.

O ano anterior foi bastante promissor para nós, e enquanto Durgan e eu procuramos pistas do grande mandante de toda aquela revolta que estava acontecendo, Maya ocupava seu tempo tecendo roupas para crianças abandonadas.

Ela também entregava comida para as pessoas que moravam na rua.

Depois de um tempo o hábito se tornou algo tão grande que todos na fronteira conheciam ela.

Foi nesse período que ela passou a ensinar também, tanto mulheres quanto crianças.

A forma que ela já era incrível naquela época não podia ser nomeada.

Nós havíamos nos encontrado duas vezes na fronteira.

A primeira foi no dia em que eu fui levar Regina, não muito tempo depois que fomos falar a ela de Clara.

Já era noite quando chegamos a mansão do marquês.

A casa estava silenciosa e tranquila.

— Será que todos já estão dormindo? Durgan perguntou enquanto eu trazia Regina em meus braços.

— Eu avisei que viria. Falei para ele.

Assim que terminei de falar, ela apareceu no pátio com Melina sua serva.

— Desculpe a demora, eu estava preparando o jantar. Ela falou.

— Tudo bem, acabamos de chegar. Durgan falou para ela.

— Eu os receberei em minha casa, meu pai dorme cedo e a marquesa também. Ela falou.

— Sem problemas, estou faminto. Ele disse.

Ela olhou para mim e fez uma reverência.

— O senhor pode me dar ela. Ela disse.

Eu assenti e entreguei Regina para ela.

Regina se aninhou em seu colo e ela a apertou com carinho.

— Podemos seguir. Melina disse.

Seguimos para a última ala da mansão do marquês e chegamos a uma casa pequena, mas aconchegante.

— Você se mudou. Durgan comentou.

— Meu pai e a marquesa, gostam de privacidade. Ela falou calmamente enquanto entrávamos na casa.

Ela colocou Regina em um dos divãs e olhou para Melina.

— Você pode arrumar a cama para ela? Ela perguntou.

— Claro senhorita. Ela disse e saiu.

Maya retirou sua capa e cobriu o corpo de Regina com ela, depois deu um beijo no rosto da garota.

— Ela ainda não comeu, devemos acorda-la para comer, para que ela não acorde no meio da noite. Falei para ela.

— Ela está dormindo tão profundamente, se ela acordar no meio da noite, darei algo para ela comer. Ela disse e saiu.

Depois de um tempo ela voltou com alguns pratos de comida, colocou sobre a mesa e foi ver Regina.

Pegou ela nos braços e levou ela para dentro, depois voltaram ela e Melina.

— É tão pequena. Melina disse.

— Seremos três novamente. Maya falou e sorriu animada.

As duas sentaram e começaram a se servir.

— Podemos? Durgan perguntou.

Ambas olharam para nós e depois se olharam.

— Desculpem, não estamos acostumadas com visita. Ambas disseram.

A Esposa Do Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora