CAPÍTULO 9

67 11 2
                                    

Depois da refeição, Durgan e eu saímos novamente para o palácio da prefeitura, enquanto Maya se aventurava na cozinha da minha casa, para fazer biscoitos para Regina.

Quando a noite chegou, voltei para casa e fui direto para meu pátio.

A caixa com o diadema era entalhada com desenhos delicados.

Melina tinha me ajudado a escolher dentre as jóias da família, aquela que segundo ela, Maya jamais recusaria.

Quando entrei, escutei as vozes de Maya e Lala.

— Sua alteza ainda não voltou, vossa graça deseja alguma coisa? Lala perguntou.

— Não, você pode ir dormir, talvez meu senhor tenha ido ao pátio de uma das concubinas. Maya falou para ela.

— Está bem, tenha uma boa noite, vossa graça. Lala falou e saiu.

Quando me encontrou, ela fez uma reverência e saiu.

Assim que passei pelas portas do quarto de dormir, vi ela com um vestido de dormir, era vermelho e longo, solto em seu corpo e seguro apenas por alças finas, quando me viu ela colocou uma capa de mangas longas e se levantou.

Seus cabelos estavam soltos e seu rosto estava sem maquiagem.

— Boa noite, meu senhor. Ela falou e fez uma reverência.

— Boa noite. Falei para ela.

— Seu banho está preparado. Ela falou.

— Isso é para você. Falei e dei a caixa para ela.

Seus olhos verdes me fitaram com surpresa.

— Não estou acostumada a isso, meu senhor. Ela falou.

— Se acostume, você é minha esposa. Falei para ela.

— Eu não posso aceitar. Ela disse.

— Olhe, antes. Falei para ela.

Ela pegou a caixa e abriu.

Seus olhos me fitaram pela segunda vez e ela sorriu.

— É precioso, obrigada. Ela disse, fechou a caixa e a colocou na mesa do espelho.

— É uma peça única. Falei para ela e fui para o quarto de vestir.

— Meu senhor, precisa de ajuda? Ela perguntou.

— Sim. Respondi para ela.

Não demorou muito tempo ela apareceu no quarto de vestir.

— Como foi hoje? Perguntei para ela.

— Foi bem. Ela respondeu enquanto tirava meu cinto. 

— Amanhã nós visitaremos os seus pais, não poderei ir daqui a sete dias. Falei para ela.

— Está bem. Ela disse e começou a tirar minha túnica.

Assim que tirou a de cima, tirou a de baixo.

— A viagem é longa, teremos de passar a noite lá, prepare tudo, sairemos antes do amanhecer. Falei para ela.

— Como meu senhor desejar. Ela falou e começou a desatar as correias das fivelas das minhas botas.

Sentei no divã e a observei.

Ela concentrada em alguma coisa era encantadora, porque ela sempre mordia o lábio inferior e franzia a testa.

No nosso primeiro ano de casados, eu me perguntava todos os dias se ela era infeliz comigo, mas depois percebi que ela apenas demostrava seu afeto de uma maneira diferente.

A Esposa Do Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora