— Você mandou me chamar? Perguntei para Durgan.
— Precisamos deixar tudo pronto para amanhã, não quero deixar passar nada. Ele falou.
— Deixei tudo pronto antes de sair ontem, não se preocupe. Falei para ele.
— E como foi lá? Ele perguntou.
— Maya ficou triste, não voltaremos por um bom tempo, não quero ver ela tão melancólica novamente. Falei para ele.
— Não quer ver ela melancólica? Ele perguntou.
— Depois de tudo o que ela já viveu nesse curto período de vida, só quero que ela fique segura e tranquila. Falei para ele.
Durgan sorriu.
— Então você pode ir. Ele falou.
— Partiremos assim que você chegar ao palácio da prefeitura. Falei para ele.
— Está bem. Ele falou e fez um movimento com a mão.
Voltei para casa e quando cheguei, ela estava na sala da minha casa, brincando com Regina.
Depois de um tempo isso se tornou cotidiano para mim, eu gostava de chegar e encontrar ela brincando com Regina.
— Lala, leve Regina. Falei para a jovem.
— Sim, vossa alteza. Ela falou e se foi com Regina.
Maya levantou e fez uma reverência.
— Boa noite meu senhor. Ela disse e sorriu.
— Boa noite, se sente bem? Perguntei para ela indo para o quarto de dormir.
— Sim, obrigada por me trazer, meu senhor é muito bom para mim. Ela disse me seguindo.
— Você é minha esposa, não permitirei que o que aconteceu na casa do seu pai se repita. Falei para ela e entrei no quarto de vestir.
Ela sorriu novamente.
— Vou ajudá-lo. Ela disse e se aproximou de mim.
Seus dedos alcançaram meu cinto e ela o tirou, depois desabotoou a túnica e se ajoelhou para tirar as botas.
— Terei que sair para uma inspeção em Dévin. Informei para ela.
Seus dedos pararam e ela me olhou.
— Meu senhor ficará muito tempo fora? Ela perguntou.
— Apenas uns dias. Falei para ela.
— Meu senhor deseja que eu prepare alguma coisa? Ela perguntou.
— Não é necessário, já está tudo pronto. Falei para ela.
Ela terminou de tirar as minhas botas e se levantou.
— Tenho algo para meu senhor. Ela disse e saiu do quarto de vestir.
Esperei e quando ela voltou, tinha algo embrulhado em uma seda vermelha.
— O que é isso? Perguntei.
— Veja. Ela disse.
Desembrulhei uma túnica de linho longa de fendas laterais e um cinto de couro preto, com os fios do acabamento em azul escuro, da cor da túnica.
Olhei para ela e sorri.
— Quando você comprou isso? Perguntei.
— Eu não comprei, eu mesma fiz. Ela disse.
— Quando? Perguntei ainda mais surpreso.
— Em alguns momentos livres que tive. Ela falou e sorriu.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Esposa Do Duque
RomanceCom o tempo você aprende... Que nem tudo o que queremos é de fato para nós e o que é para nós pode ser muito melhor do que o que queremos. ********** Pessoas, esse livro é novo e curto, porém foi escrito com muito carinh...