CAPÍTULO 10

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— Você mandou me chamar? Perguntei para Durgan.

— Precisamos deixar tudo pronto para amanhã, não quero deixar passar nada. Ele falou.

— Deixei tudo pronto antes de sair ontem, não se preocupe. Falei para ele.

— E como foi lá? Ele perguntou.

— Maya ficou triste, não voltaremos por um bom tempo, não quero ver ela tão melancólica novamente. Falei para ele.

— Não quer ver ela melancólica? Ele perguntou.

— Depois de tudo o que ela já viveu nesse curto período de vida, só quero que ela fique segura e tranquila. Falei para ele.

Durgan sorriu.

— Então você pode ir. Ele falou.

— Partiremos assim que você chegar ao palácio da prefeitura. Falei para ele.

— Está bem. Ele falou e fez um movimento com a mão.

Voltei para casa e quando cheguei, ela estava na sala da minha casa, brincando com Regina.

Depois de um tempo isso se tornou cotidiano para mim, eu gostava de chegar e encontrar ela brincando com Regina.

— Lala, leve Regina. Falei para a jovem.

— Sim, vossa alteza. Ela falou e se foi com Regina.

Maya levantou e fez uma reverência.

— Boa noite meu senhor. Ela disse e sorriu.

— Boa noite, se sente bem? Perguntei para ela indo para o quarto de dormir.

— Sim, obrigada por me trazer, meu senhor é muito bom para mim. Ela disse me seguindo.

— Você é minha esposa, não permitirei que o que aconteceu na casa do seu pai se repita. Falei para ela e entrei no quarto de vestir.

Ela sorriu novamente.

— Vou ajudá-lo. Ela disse e se aproximou de mim.

Seus dedos alcançaram meu cinto e ela o tirou, depois desabotoou a túnica e se ajoelhou para tirar as botas.

— Terei que sair para uma inspeção em Dévin. Informei para ela.

Seus dedos pararam e ela me olhou.

— Meu senhor ficará muito tempo fora? Ela perguntou.

— Apenas uns dias. Falei para ela.

— Meu senhor deseja que eu prepare alguma coisa? Ela perguntou.

— Não é necessário, já está tudo pronto. Falei para ela.

Ela terminou de tirar as minhas botas e se levantou.

— Tenho algo para meu senhor. Ela disse e saiu do quarto de vestir.

Esperei e quando ela voltou, tinha algo embrulhado em uma seda vermelha.

— O que é isso? Perguntei.

— Veja. Ela disse.

Desembrulhei uma túnica de linho longa de fendas laterais e um cinto de couro preto, com os fios do acabamento em azul escuro, da cor da túnica.

Olhei para ela e sorri.

— Quando você comprou isso? Perguntei.

— Eu não comprei, eu mesma fiz. Ela disse.

— Quando? Perguntei ainda mais surpreso.

— Em alguns momentos livres que tive. Ela falou e sorriu.

A Esposa Do Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora