CAPÍTULO 8

78 11 1
                                    

Na manhã seguinte quando acordei, ela estava enroscada em mim.

Sua perna direita sobre o meu quadril, seu braço esquerdo por debaixo do meu direito e o direito estava em meu peito, perto do seu rosto que estava grudado em minha pele.

Eu estava com os braços ao redor dela e a sensação de acordar assim, foi totalmente nova para mim.

Foi nesse momento que percebi que naquela noite não tive o pesadelo de todas as noites.

Quando percebi que estar nos braços dela me deixava imune aos meus próprios demônios, eu só queria dormir com ela.

Quando ela acordou e se viu em meus braços, seu rosto ficou rubro, ela se afastou rapidamente e se sentou na outra extremidade da cama.

Eu desci pelo outro lado e olhei para ela.

— Meu senhor vai tão cedo? Ela perguntou.

A pergunta destoava da expressão de satisfação em seu rosto, pelo simples fato de eu estar indo embora.

— Seus baús estão todos aqui, pedi aos servos para que fossem com você a sua casa e mudassem aquilo que você quiser mudar, sei que vai demorar um tempo, então fique aqui o tempo que quiser. Falei para ela.

— Minha casa? Ela perguntou sem entender.

— Não fica distante daqui. Falei para ela e entrei no quarto de banho.

— Meu senhor é muito bom comigo, antes eu tinha um pátio afastado de todos, mas agora eu tenho uma casa perto de alguém. Ela falou.

Sorri ao entrar na tina de banho.

Quando concluí o banho e entrei no quarto de vestir, estava sobre o divã, uma túnica azul escura e um cinto duplo de couro.

Vesti as calças, coloquei meias de algodão e botas de couro preto de fivela, coloquei a túnica e prendi o cinto.

Quando saí do quarto de vestir ela estava dormindo novamente.

Cobri mais o seu corpo e depois de arrumar o cabelo saí do quarto de dormir.

Peguei minha espada que estava na parede e a prendi no cinto.

Peguei a adaga e coloquei na bota, atravessei o arco em minhas costas e sai de casa.

No pórtico Gael já estava à minha espera.

— Deixe que ela durma mais um pouco, acorde-a uma hora antes da visita a minha mãe, depois que ela voltar, traga as servas que selecionei a algumas semanas, para que ela escolha uma para ela. Falei para ele.

— Sim, vossa alteza. Ele falou.

— Não entre, apenas chame aqui de fora. Falei para ele.

— Sim, vossa alteza. Ele falou.

— Sirva o café da manhã para ela no jardim lateral, as flores estão perfumando o ambiente, está bastante agradável. Falei para ele.

— Sim, vossa alteza. Ele falou.

Desci as escadas do pórtico e segui para a saída, caminhei pelo pavimento e segui para a casa principal, fui diretamente a saída, onde Stefan esperava com meu cavalo.

— Vossa alteza. Stefan falou e fez uma reverência.

— Vamos para o palácio da prefeitura hoje. Falei para ele.

— Sim senhor. Ele falou e nós montamos.

Ao chegar ao palácio do governo, os ministros estavam reunidos.

— Nós estávamos para iniciar a audiência de hoje. Oniel falou.

Olhei para Durgan ao meu lado e sorri.

A Esposa Do Duque Onde histórias criam vida. Descubra agora