Capítulo 12

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- Já está indo?

Disse ao vê-la  completamente desengonçada arrumando suas  coisas enquanto arrumava sua  bolsa pra sair; Haviam se passado duas  semanas  desde o fatídico encontro as  cegas e Nathalie agora acabara de entrar no sétimo mês, sua barriga estava muito mais redonda e parecia se adequar perfeitamente a suas curvas.

- Sim, vou passar o restante  da tarde  na Bass preciso  terminar um dos  últimos  trabalhos que  Jeff  me deu.

- Okay  tenha  cuidado e  não se atrase  pra aula  de Yoga, não podemos  continuar  sendo odiados por aquele pessoal.

Ela riu e deixou a sala  vestindo um vestido azul sem decote e meias expressivamente pretas.

#Nathalie

- Jeff, tem  certeza que  não podemos deixar isso pra amanhã?

Disse ao vê que estava quase  chegando a hora de sair pra aula.

- Você disse que entregaria isso hoje.

- Sim eu disse mas  você  colocou várias  outras  coisas  no meio e eu preciso de pelo  menos  mais  três  horas pelo menos.

- Bem , você as  tem.

Ele  gesticulou para o escritório começando a ficar vazio com uma  cara de que não precisava dizer mais  nada.

Voltei pra minha  sala  e  comecei a trabalhar, com sorte conseguiria chegar em cima da hora .

- Você  já não deveria  ter ido?

Clint me chamou atenção  e quando  olhei através  da  parede de vidro o escritório  já estava  completamente  vazio.

- Preciso entregar isso  hoje.

- Nathalie  eu  sou a última  pessoa aqui e  já estou indo  embora.

- Avise ao  porteiro que  vou ficar  um pouco mais.

- Você  tem  certeza?

- Sim, estou quase  terminando.

Estava ignorando  todas as  ligações  do Darius  porque  já sabia  que  levaria uma bronca mas.

- Finalmente terminei.

Falei pra min mesma olhando pra o relógio e me dando conta que a aula já  deveria  ter  começado a pelo menos  vinte  minutos  vesti o  casaco rapidamente e sai em direção a porta.

 Enquanto esperava  notei  uma  silhueta por perto através  da  sombra.

Imediatamente  fiquei apreensiva pois o segurança  se identificaria. Apertei o botão do elevador  freneticamente  como se isso  fosse influenciar em algo.

- Não corra.

Ouvi uma  voz não  familiar e eu poderia saber que estava bem atrás de min.

- Eu disse pra não correr. Ele repetiu enquanto eu  estendi a mão pra pegar meu  celular que não parava de tocar.

Antes que eu pudesse raciocinar o homem me agarrou por traz me  sufocando com algo , a minha vista estava  ficando  turva e então um  barulho muito forte e eu senti meu corpo sendo solto na  gravidade .

# Darius

Eu estava  tão  irritado  que  precisaria me  controlar pra  não gritar  com Nathalie. Ela não apareceu pra aula , não estava em  casa  e não me atendia  e objetivo fosse me matar  talvez ela  devesse  simplesmente me  dar um tiro.

- Darius Cross.

Atendi ao primeiro  toque com uma sequidão expressiva, não costumava atender números desconhecidos mas  dada a situação.

- A-A- AQUI é o Clint, esse era o último  número na discagem rápida da Nathalie me desculpe.

O idiota estava  prestes a desligar.

- Não desligue por  favor, o que  aconteceu?

- Nathalie  sofreu uma tentativa de sequestro por sorte eu precisei voltar ao escritório e conseguir ajudá-la  agora estamos  no hospital mas eu não sabia  pra  quem ligar.

- Qual  hospital?

- Hospital Central.

- Chego ai em alguns minutos.

Dixon e eu corremos pra lá , o trânsito não estava  dos melhores mas  conseguimos chegar rápido; No hospital a enfermeira me  direcionou para o terceiro andar depois que apresentei seu nome completo.

Me dirigi ao local ignorando a estranheza das pessoas ao me verem passar pelos corredores.

- Você  é o Clint? 

Disse ao encontrar um homem parado em frente ao quarto que pela informação da enfermeira deveria ser o dela.

- Sim senhor Cross.

O homem parecia  intimidado, tínhamos mais ou menos a mesma altura mas  seus cabelos tinham cumprimento até os ombros.

- Como ela está?

- O médico disse que ela e a bebê estão bem mas  é preciso ficar aqui até que o efeito  do sonífero passe pra conter rapidamente alguma  reação do organismo a ingestão  da substância.

- Tudo bem, eu assumo daqui.

-O senhor  não precisa se incomodar eu posso ficar até alguém da família chegar.

- Eu sou a família.

Ele assentiu e deixou o recinto como se entendesse que eu não estava  disposto a oferecer mais respostas.

- Droga Nathalie, está se tornando um ciclo!

Disse ao avistá-la deitada na cama dormindo tão serena quanto se estivesse em casa.- Ao menos agora  não  tem machucados. Disse pra min mesmo.

Eu precisava me  preparar porque  parece que um longa  batalha estava  por vir mas depois de hoje eu  não estava  disposto a deixar que Nathalie Millano saísse de debaixo dos  meus  olhos outra  vez e isso  não  teria mais  discussão.

Então somos TrêsOnde histórias criam vida. Descubra agora