Capítulo 18

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JUNGKOOK

   Jimin cadê a página trinta? – sem resposta – Jimin? – achei que ele estava bravo o suficiente para não querer falar comigo mas ao olhar para sua direção o mesmo estava dormindo no sofá com folhas do contrato ao seu peito. Me aproximo dele e me agacho do seu lado passando a mão por seu cabelo, acariciando seus fios loiros – Não acha que está confiando demais em mim? – desço minha mão até seu rosto. Chega a ser irritante do quão lindo ele é, sua pele macia, suas bochechas fofas, seus lábios rosados – Sabia que eu poderia te beijar agora? – o menos se vira para o meu lado – Não me provoque – aliso seu lábio inferior, o que deve ter causado ao mesmo um arrepio pois o loiro se mexe mais. Suspiro desistente, o pego no colo o mais delicado que eu pude ser para não acordá-lo, o levando para fora da sala. Enquanto me dirigia para um dos quartos de hóspedes, Cleide surge do meu lado.

—O que está acontecendo? – ela questiona caminhando junto a mim.

—Ele dormiu estou levando o para um…

—Não é disso que eu estou falando, o que o Jimin faz aqui? – suspiro já entendendo exatamente no que a mesma me culpava.

—Eu não tive nada haver com a sua contratação, nem mesmo sabia que ele estava na cidade – assim que chego na frente do quarto ela abre a porta para mim – Não queria parecer ainda mais idiota do que já sou para ele e o demitir – digo enquanto o coloco na cama gentilmente.

—Por que você irrita tanto esse garoto? – o olho confuso – Pude ouvir a gritaria – sorri antes de sentar do lado do menor o admirando.

—Por que forma de fazê-lo falar comigo sem ser sobre trabalho é quando está com raiva de mim – digo acariciando seus cabelos – E eu nem mesmo gosto de quando ele está bravo, acho seu sorriso muito mais bonito, irônico né? – pergunto sorrindo para ela, a mesma coloca a mão no meu ombro e o aperta.

—Só tome cuidado, não quero que fique como da última vez – suspiro nostálgico com as lembranças dolorosas.

—Para eu me machucar assim novamente tenho que estar esperando algo dele. Vou estar feliz se algum dia eu puder olhar em seus olhos e não ver aquela raiva constante presa neles – o menor se vira para o lado oposto ficando de costa para a mim – Do jeito que as coisas estão agora não é a melhor para ele, mas estou tentando. – a menor passa a mão pelo meu rosto com ternura.

—E para você está bom? – estava ficando cada vez mais difícil forçar um sorriso então acabei por fim desistindo.

—Não mesmo, mas já é mais do que eu posso pedir – mama me abraça forte.

—Sinto muito – me desvinculo dela negando enquanto forçava mais um sorriso, ela suspira – Vou arrumar seu quarto, durma um pouco – quando a veja sair do quarto me aproximei do ouvido do menor.

—Me desculpe por estar jogando todas as minhas frustrações em você e por ser um pé no saco, mas por favor me aguente só mais um pouco, não estou pronto para te perder de novo, não agora – selo sua bochecha com um beijo rápido. Mama tinha razão eu precisava dormir já se passava das três da manhã sem falar na dor de cabeça que doía de latejar, mas falta tão pouco para terminar essa merda. Digo isso, mas quase tropeço para escada ao passar pela mesma – Dane-se vou dormir.  

Ao acordar no outro dia fui acordado por pessoas conversando do outro lado da minha porta. No começo imaginei que fosse a mama e o Jimin, mas também poderia ser qualquer amigo de Cleide, a mesma tinha uma certa popularidade na vizinhança então no final não me importei quem fosse, não traria meu sono de volta.

  A primeira coisa que faço quando a preguiça largou do meu corpo é checar meu celular para ver as horas, mas o que mais me chama a atenção é algumas achados perdidas do meu pai e uma do Jimin. Os dois me ligaram, mas como eu deixei o celular no quarto carregando então dificilmente ouviria. Por fim me levanto indo para a cozinha do jeito que estava, cabelo bagunçado, o rosto ainda um pouco inchado e com apenas uma calça de moletom cinza. Ao chegar lá acabo por me lembrar que Jimin havia passado a noite em minha casa, mas o que me surpreende não ver Jimin com uma roupa diferente da que veio ou por ela ser minha, o que realmente me surpreende é ele ainda estar aqui e não ter fugido, ao invés estava sentado em uma das bancadas do balcão tendo uma conversa muito amigavel com a mama que cozinhava com um sorriso timido. Vou até ela e beijo sua bochecha o que a faz sorrir ainda mais.

meu ex-namorado milionário {PJM&JJK}Onde histórias criam vida. Descubra agora