Prólogo

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—Você não pode simplesmente ir, como se não tivesse acontecido nada – Jungkook o ignora, continua a se afastar – Até quando vai ficar fugindo? ….Seu frouxo! – grita, fazendo ele voltar com raiva já apontado o dedo na cara de Jimin. 

—Nunca mais na sua vida me chame de frouxo... 

—Ou o que? – Jimin se aproxima mais do mesmo o desafiando – Você não é capaz de nada a não ser fugir Jeon Jungkook – ele sai novamente andando  dessa vez para não machucar menor, mas o mesmo o seguia – Sempre fazendo a mesma coisa, você fugiu dos nossos problemas na escola, fugi da sua responsabilidade com sua família e agora está fugindo do nosso relacionamento deixando tudo nas minhas costa. Então faça um favor a si mesmo e admita que é um frouxo, egoísta, hipócrita que só olha para o próprio nariz. 

—CHEGA! – Jimin se encolhe assustado – Eu não tenho que admitir nada – Jungkook chega perto do rosto dele, perto o suficiente para sentir a respiração do outro. Por um momento Jimin podia jurar que se ele o beijasse, o desculparia por tudo, mas ao invés disso Jimin recebeu suas cruéis palavras de rejeição – Já que tudo não passava de um jogo, lamento por você achar que tiramos qualquer coisa real. Entenda tudo que eu fiz foi te usar igual uma puta barata... 

PANG! 

 Jimin bateu na cara dele com tanta força que sentiu sua mão latejar. Ele tentou o máximo parecer forte na presença do mesmo, mas acaba por deixar uma lágrima escapar de seus olhos. 

—Não chegue perto de mim, não me olhe, nem sequer pense em mim novamente seu escroto – Jimin sai andando e quando soube que estava longe o suficiente para ele não o ver, se pôs a chorar ali mesmo na rua sem se importar com as pessoas a sua volta. 

9 anos depois 

—Alô? Sim mãe é hoje, mãe a senhora não precisa se preocupar, sim eu... Sim mãe senhora sempre tem razão, okey okay eu tenho que ir tchau – Jimin desliga o celular assim que chega em frente da empresa, ele respira enchendo seu corpo de coragem e entra. 

—Boa tarde, como posso ajudar? – pergunta a recepcionista assim que ele entra. 

—Boa tarde sou Park Jimin vim... 

—Para encontrar com o senhor Kai certo? – o mesmo afirma com a cabeça – Já fui avisada, ele o espera no terceiro andar, sala 2B. O elevado é à esquerda – ele a agradece se afastando em direção ao elevador. Chegando na sala recomendada bate na porta, mas não ouvi nada então entra meio hesitante. O senhor Kai estava a gritar com alguém no telefone. 

—COMO ASSIM VOCÊ VAI FICAR FORA POR DOIS DIAS!? – o mesmo conversa de costa para a porta, a forma como ele amassava os papéis em sua mesa e a forma que gritavam era óbvio que estava bravo – E DAÍ QUE VOCÊ É O CEO DA EMPRESA, NÃO QUER DIZER QUE VOCÊ PODE FAZER O QUE QUER... Alô? – o mesmo olha para o celular com raiva – OLHA SEU… – estava prestes a jogar o mesmo no chão quando o menor menor parado na porta.

—Me desculpa! Estou atrapalhando? – perguntou hesitante se aproximava ou se tinha que ir embora. 

—Jimin, meu querido! Me desculpa por fazer você ver e ouvir isso – ele nega dizendo estar tudo bem – Não vamos enrolar, então por favor se sente – o mesmo faz o que ele pede, impressionado com o rápido o maior mudava de humor – Eu vi o seu currículo e lamento dizer que você não foi aceito para o setor de administração. 

—Não? Então por que me chamaram? – o menor perguntou confuso. 

—Bem, vimos que você é formado em administração, mas começou por dois anos de direito, que já trabalhou muito bem quando estava no exterior antes de voltar. Seu currículo é impressionante, mas não precisamos de nem um administrador mas também seria um desperdício você para outra empresa, então chegamos a conclusão de que você ficaria muito melhor como assistente do nosso CEO. O que me diz – ele pergunta para Jimin todo animado. 

—Espera deixa eu ver se entendi vocês não vão me contratar para o setor de administração que é o que eu sou formado, mas sim para ser assistente do CEO que inclusive não veio hoje, me corrija se eu estiver errado – ele diz meio sarcástico, acreditando que tudo não passava de uma brincadeira de mal gosto. 

—Isso mesmo – Jimin fica quieto o encarando – Não pense em assistente e sim como seu braço direito – o menor só levanta uma sobrancelha – Pagamos dez mil ao mês com chance de aumento. 

—Onde eu assino? – ele diz todo sorridente. 

—Que bom ouvir isso – depois de deixar todo o contrato em ordem, o senhor Kai mostra aonde fica sua mesa, em seguida o levando em outra sala com um monte de papéis para todo lado – Este papéis em cima da mesa são de vendas e compras, no chão são de aluguéis, viagem ou coisas do tipo se não me engano, seu trabalho por enquanto é colocar cada um em sua devida prateleira em dois dia. 

—O que! Mas são muitos – Jimin olha os lados assustado. 

—Sim eu sei, mas não se preocupe quando eu tiver um tempo extra virei eu mesmo te ajudar – o maior passa a mão no cabelo de Jimin – Está tudo bem? – o menor achou estranho o gesto, mas ignorou, suspirou fundo e afirmou. 

 Na maioria do tempo Jimin ficou sentado no chão arrumando os papéis, mas não sozinho como o senhor Kai disse em alguns momentos ele ia ajudá-lo por um curto período de tempo e foi assim o primeiro dia do Jimin.

meu ex-namorado milionário {PJM&JJK}Onde histórias criam vida. Descubra agora