Emma Hernandez
A festa chegou ao final.
Eu fiquei mais tempo na mesa de comidas do que dançando ou conversando.
Entro na casa e vou para o quarto de Camilo, para me trocar e escovar os dentes.
Me preparo para dormir até que sinto dois braços envolverem minha cintura.
- Você não parecia muito feliz na festa, está tudo bem? - Camilo pergunta apoiando sua cabeça no meu ombro.
- Eu apenas não gosto de muitas pessoas amontoadas em um lugar só, e parece que sua mãe e a Abuela convidaram bastante haha...- falo sem graça.
- Nada mais te incomoda? - O cacheado pergunta curioso.
- Não, apenas estou cansada, minha vida. - falo me virando para lhe dar um beijo.
Ficamos de carícias por mais alguns minutos, mas logo Camilo reclama do sono e nos deitamos.
Não era apenas muitas pessoas em um lugar só, isso não era nada perto do incômodo que eu estava sentindo, há dias que eu estou sonhando com meu progenitor biológico, Pietro e Camilo.
O sonho é basicamente eu parada na frente de um lugar bonito, junto de Camilo, ele falava algumas palavras bonitas para tentar me alegrar, mas algo me incomodava. Em questão de segundos fica tudo escuro, eu vejo Camilo amarrado em uma cadeira, todo machucado. Na minha frente está meu progenitor, ele estava apontando uma arma para mim.
Ele falava algumas coisas, eu não lembro, a única coisa que roda minha cabeça era uma praga, eu tinha rogado uma praga nele, não sei ao certo oque eu tinha dito, mas sei que era algo extremamente pesado.
Acordo em um pulo após o mesmo sonho, eram 03:33 da madrugada.
Camilo que estava agarrado em mim acorda também, ele percebe meu peito subindo e descendo rápido.
Meus olhos estavam doendo, eu sentia meu peito ardendo, como se realmente a bala tivesse atravessado meu peito.
- O que foi, querida? - Camilo pergunta acariciando minhas costas.
- Foi...foi apenas um sonho, está tudo bem..- lhe lanço meu melhor sorriso, mas não foi nem um pouco convincente.
Camilo me puxa para deitar novamente, dessa vez ele me coloca em seu peito, me abraçando forte e fazendo carinho na minha cintura.
Aqui eu me sentia segura, eu sabia que Camilo iria me proteger de tudo e todos.
{...}
Eu demorei para adormecer ontem a noite, o medo de sonhar novamente com aquilo me corrói.
Eu e Camilo estávamos dormindo até tarde, já que essas últimas semanas quase nenhum morador precisava de nossa ajuda, então Abuela nos liberou para descansar bem.
Agora eu estou descendo para o café, estava quase na hora do almoço? Estava. Mas isso não quer dizer que eu não vou comer uma fatia de pão com alguma coisa.
- 'Buenos dias, tia.' - abraço tia Julieta por trás rapidamente.
- Olá, querida, acordou tarde hoje. Deixei um pouco de chocolate quente e pão com as coisas que você gosta ali em cima, o almoço ainda vai demorar para ficar pronto. - ela beija minha bochecha e aponta onde estava a comida.
- Obrigada. - agradeço e pego as coisas me sentando na mesa.
Camilo havia chegado na cozinha, ele se sentou e começou a comer toda minha comida, guloso.
Estava tudo tranquilo, até Abuela e meu pai chegarem na cozinha rápido.
- Emma querida, venha aqui. - Abuela fala forçando um sorriso.
Camilo me olha e se levanta junto, ele agarra minha mão e seguimos os mais velhos. Já na sala, a família toda estava lá, Tia Julieta também correu para ficar ali.
- Então filha, temos que te falar uma coisa...- Ele fala receoso.
Letícia fitava o chão sem reação alguma, é como se ela não estivesse ali.
Abuela segura minha mão solta com força, me olhando com tristeza. Sinto Camilo apertar a outra mão, aparentemente curioso e nervoso.
- Ele voltou, ele está vivo querida...
Continua....
Eita galera, tenso.
Eu falei pra uma pessoa qm era o trouxa q ia pra vala, lascou.
Pessoa que sabe que é você, apaga TUDO que eu disse sobre quem ia morrer, plmds😀
Aiai, negada revivendo das cinzas, lindo.
Amo vocês!🌻
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Olhos De Sangue☘︎ - Camilo Madrigal (continuação)
FanfictionE se o fim estivesse longe? Emma Hernandez, agora proxima de seus 21 anos, a mesma segue uma vida tranquila no vilarejo de Encanto, junto de seu noivo, Camilo madrigal. A mesma seguia sua vida com a família após a "morte" de seu pai, achando que o...