Capítulo 4

202 10 16
                                    

  As pequenas patinhas se apoiavam nas pernas de Sarada, o rabinho balançando e os latidos manhosos demonstravam a carência do canino

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


  As pequenas patinhas se apoiavam nas pernas de Sarada, o rabinho balançando e os latidos manhosos demonstravam a carência do canino.

  Sarada se derretia com a necessidade de carinho, do animal. Um cachorrinho pequeno, da raça Shih Tzu, preto, com pelos grandes e macios. Os olhos negros como um corvo, e as patinhas macias como plumas. No pescoço do animal, uma coleira personalizada, roxa, com um nome prateado escrito.

Susano'o.

  Sem se conter, Sarada se abaixou, acariciando o pequeno animal que pedia por suas carícias, Sarada pegou o pequeno cão, acariciando sua cabeça.

— Como pode ser tão fofo? — Bagunçava os pelos de Susano'o. — Que saudade dessa montanha de pelos. — A Uchiha afagava os pelos do cachorro que se alinhava aos seus braços, as palavras de afeto da garota eram finas, uma voz que ela só fazia com Susano'o.

  Sarada colocou o pequeno cão no chão, sorriu ao vê-lo caminhar entre suas pernas. Achava que Sakura iria abrir a porta assim que chegasse, mas acreditou que sua mãe deveria estar ocupada para escutar o som do motor de seu carro. O silêncio tradicional da casa dos Uchihas era acolhedor e aconchegante, pelo menos por três minutos, porque sua paz se esvaiu em segundos com um berro.

Mãeeeeeeeeeeee! O Susano'o quer fugir de novo! Você deixou a porta aberta?

  Sarada riu baixinho, o desespero do mais novo ao notar o sumiço do cachorro era cômico. A morena atravessou o hall, chegando na imensa sala de estar. O cômodo possui paredes brancas e vermelhas, um tapete vermelho no centro com sofás brancos com almofadas vermelhas e roxas. Um lustre no meio do teto e uma televisão de última geração aérea com um móvel branco em baixo. Algumas passagens que levam a alguns corredores ficavam ali próximo, de maneira discreta. Mais distante da sala de estar tinha uma porta para um maravilhoso jardim, muito bem cuidado e repleto de flores. Uma escada circular de mármore branco com um corrimão de ferro cinza com paredes de vidro azul bem claro. Grandes janelas do chão ao teto ficavam próximas ao hall, perto da televisão, uma estante com inúmeros livros e enciclopédias antigas e preciosas, entre os sofás e poltronas estava uma mesa de vidro escuro com dois livros e um pequeno vasinho de planta suculenta. As janelas eram cobertas por longas cortinas brancas, o piso de um porcelanato polido branco, onde o próprio reflexo era visível.

  O lugar por si só já exalava luxo. E também, os toques de Sakura e Sasuke tornavam o ambiente harmonioso.

  Sarada esperou na sala de estar e viu o dono da voz anterior que apelava para fechar a porta e berrava por Sakura. Dono de fios cor-de-rosa, com uma mecha preta, olhos intensamente negros, iguais aos seus, herdados do pai. O menino usava uma calça jeans preta rasgada nos joelhos, um tênis branco e um suéter azul bebê com as mangas dobradas até os cotovelos.

— Susan... Sarada? — O menino a avistou no meio da sala, Sarada lançou um sorriso acolhedor, o garoto sorriu e lhe deu um abraço. — O que faz aqui, mana? — Sorriu se recompondo depois do abraço.

Tabuleiro Indefinido Onde histórias criam vida. Descubra agora