Capítulo 19

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   Um estrondo foi escutado, logo cedo, às 07:35 da manhã, e ele começava a se perguntar quem havia sido o infeliz que batia com tanta força à porta

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   Um estrondo foi escutado, logo cedo, às 07:35 da manhã, e ele começava a se perguntar quem havia sido o infeliz que batia com tanta força à porta.

— Shikadai! Abre logo! Ei! Shikadai!!

   A porta foi aberta de repente, e a garota quase caiu para dentro da casa do rapaz, que possuía os olhos cansados e irritados.

   Aparentemente, ele estava de péssimo humor, e Motaki nem imaginaria o motivo para isso, claro, estava bancando a louca, era de se esperar. Principalmente no dia de folga daquele que nunca tem folga. Na verdade, eram raros os dias que Shikadai não estava naquela empresa. O que chegava a ser surpreendente quando ele não estava por lá.

E tudo o que ele queria era voltar para o conforto de sua cama.

 
— Pode começar a falar. — Ele disse numa voz rouca profunda, típica de quando se acaba de acordar, mas o tom irritado também era notável.

  Motaki abriu um sorriso amarelo e sem graça diante a profundidade daqueles olhos verdes, que por um momento, lembraram a mãe do mesmo, Temari Nara, hoje em dia na casa dos seus quarenta e cinco anos, de personalidade forte, de língua afiada e olhar tão cortante e assassino como Shikadai tinha agora. Era evidente que Shikadai era uma cópia perfeita de seu pai, mas que como diferencial, herdou os olhos da mãe.

— Então… — Ela continuou sorrindo, sentindo com uma gota de suor escorrendo pela testa por conta do clima que ali havia se instalado. — Precisamos conversar.

— É o que eu imagino, principalmente quando quase quebram a minha porta. — Disse sarcástico, Motaki sorriu mostrando os dentes. — Entre.

  Shikadai liberou a passagem e deixou a adolescente entrar, indo até a sala onde guiou um lugar para que ela se sentasse.

  A casa de Shikadai era mediana, assim pode se dizer. Mas ainda era muito bonita, elegante e aconchegante. A sala era bonita e arejada, com uma boa iluminação solar, as paredes são verdes, de um tom que parece acinzentado. O chão é de madeira, marrom clarinha e muito limpa, os sofás são brancos com almofadas cinzas e verde azulado muito escuro que dá contraste. Ao lado direito do sofá, há uma mesinha pequena, quadrada, de madeira escura, que possui alguns livros. E em frente à mesa, um puff alto, redondo, branco. Um tapete felpudo fica à frente dos sofás, esse possui uma cor creme, atrás do sofá, uma meia parede, que divide a sala da área de jantar, onde há duas prateleiras aéreas de madeira, com algumas fotografias de paisagens ali colocadas. Atrás do sofá há uma planta, alta, verde, de folhas largas. Um pouco mais distante dos sofás — na parte de trás — fica uma mesa de vidro, branca, com algumas cadeiras de madeira e estofado também branco. Frente à mesa, há uma grande janela de vidro com uma porta, que dá acesso a varanda. A porta, no entanto, estava fechada por uma cortina grossa e cinza.

  Motaki estava vestindo um jeans claro e um moletom branco com um gato preto desenhado. O cabelo solto sobre os ombros e os óculos dourados em sua face. Enquanto o Nara… este estava com a cara de quem havia acabado de acordar, vestia um conjunto de cetim, preto, um roupão com cinto, gola xale e contornos brancos, e uma calça, também de cetim, preta, com contornos brancos. Ao mesmo tempo que ele parecia cansado demonstrava estar relaxado. Mas seus olhos estavam estressados por culpa da Uchiha sentada em seu sofá.

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