Sarada Uchiha é uma garota trabalhadora e sonhadora, ambiciosa e determinada por suas conquistas, sonhos e metas, uma jornalista de prestígio e ainda por cima, herdeira da multimilionária família Uchiha.
Mas será que toda essa sua ambição e determi...
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Himawari dirigia, frustrada pelas ruas, tentando se acalmar após a conversa que teve com seu irmão. Boruto foi capaz de trazer à tona muitas memórias doloridas para a jovem de dezenove anos.
Não somente o fato de ser comparada com o avô, mas o assunto com o nome Uchiha trouxe memórias da infância e adolescência, que certamente não foi a mais normal. Mas ela ainda não tinha superado as memórias, e muito menos as sensações que tinha ao se lembrar.
Talvez por isso ela deveria voltar à terapia. Mas para isso ela estava sempre arrumando desculpas e atrasando o máximo que queria. Por que ela ainda não compreendia que ela seria capaz de superar anos de complicações e o desgosto de saber que perdeu vários anos de sua vida por causa de um acontecimento que trouxe consequências enormes.
Como ela seria capaz de superar tudo o que aconteceu?
Ela se negava, não somente por ela, mas também por Hinata. Porque Himawari não achava nem um pouco justo os culpados terem saído impune quando os inocentes sofreram tanto.
Hinata, por exemplo.
Certo, o que Boruto estava fazendo não era lá o mais legal da parte dele, e sim, era errado. Mas ela realmente desejava que eles sentissem na pele o que ela passou, e de todos os anos de sua adolescência que ela perdeu ao lado de sua mãe.
Himawari parou no semáforo vermelho e parou para refletir sobre o que estava pensando.
Ela não sabia se Sarada era inocente ou não, mas para ela tanto faz. Se de um lado, inocentes já sofreram, porque do outro eles não poderiam sofrer?
Mas o pior de tudo era Himawari saber que sua mãe nunca aprovaria esses pensamentos e que era muito errado. Isso a destruía por dentro, o que a fazia querer derramar lágrimas.
Por que era injusto! Muito injusto.
O semáforo abriu e a morena seguiu até o prédio desejado. A clínica mais renomada e luxuosa da cidade, o lugar que, exceto pelo último ano, é o lugar mais visitado por ela.
Ao chegar em frente ao prédio, ela estacionou o carro em um lugar adequado e adentrou o local. Já na recepção, ela pegou um crachá de visitante e seguiu pelos corredores, parando para escutar o recado da recepcionista.
— Quarto...
— 215, eu sei. — Himawari disse, olhando de relance para a moça, com os olhos magoados.
Himawari seguiu por alguns corredores e entrou num elevador, onde ela estava, sozinha. A jovem aproveitou para se olhar no espelho, apreciando sua aparência.