Capítulo 11

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— Eu já te falei, obrigado?

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— Eu já te falei, obrigado?

— Sim, disse isso desde que pousamos. Ou melhor, antes disso. — Sarada olhou de relance para o irmão que a acompanhava pelos corredores da empresa.

— Então não tem vou repetir. — Daisuke ponderou, arrumando a postura.

— Você também já disse isso.

  O garoto parou no lugar e olhou indignado para o tom debochado da irmã mais velha, Sarada estava adorando tirar com a cara do irmão mais novo — nada fora do comum — mas Daisuke estava feliz demais para pestanejar sobre isso, afinal quem ficaria triste?

  Sarada precisou fazer uma viagem ao exterior para resolver a bagunça que Danzou deixou na sua antiga parte das ações, e levou Daisuke como mascote, o que ele estava adorando porque ele estava perdendo aulas e matérias que ele não se agradava. Que adolescente não gosta disso?

  Mas enquanto para Daisuke isso significava férias temporárias, para Sarada significava trabalho reforçado. Os funcionários não estavam nada felizes, alguns recorreram à justiça e alguns se rebelaram e saíram quebrando e bagunçando tudo o que viam pela frente. Por isso, pelo caminho, lixeiras e pilhas de papel, canetas e até restos de comida estavam jogados no chão.

Uma grande dor de cabeça.

— Que seja. Meu objetivo aqui é te ajudar. — Sarada olhou o irmão de soslaio, não acreditando nem um pouco nele. — Eu vou ajudar um pouco. — Ele mudou o sentido da frase dando ênfase nos seus objetivos pessoais. — Não me julgue, eu quero conhecer a cidade, fazer alguma coisa divertida, e não ficar o tempo todo resolvendo problemas que um velho causou.

  Sarada soltou um riso, mudo, nasal e abriu um sorrisinho, Daisuke no fundo tem razão, e com certeza um adolescente de 14 anos estava querendo fazer coisas mais interessantes do que analisar gráficos numéricos e concertar erros de um velho arrogante.

— Tudo bem, você pode ir conhecer a região, depois do almoço, por precaução. — Sarada respondeu o irmão, parando em frente ao escritório que havia sido de Danzou. — Você fica comigo, agora. Eu te sequestro mas mamãe morreria de preocupação ao descobrir que o filho dela está o dia inteiro, sozinho, nas ruas de Paris. — Daisuke fez uma expressão engraçada e os dois entraram no escritório.

  Assim que os irmãos entraram no cômodo, Sarada estacionou no lugar assim que deu três passos. Quase perdendo os olhos de tão arregalados que estavam, os cabelos estavam praticamente em pé e ela sentia suas mãos tremendo, os pés pareciam prestes a se desequilibrar e sua respiração havia parado.

  Daisuke piscava simultaneamente, perdido com a situação do escritório.

  Haviam papéis jogados para todos os lados, livros caídos, documentos rasgados, a mesa estava caída no chão, cacos de vidro, que uma vez já foram vasos de flor e objetos de vidro lindíssimos. Canetas quebradas, as almofadas do sofá estavam completamente rasgadas e o enchimento estava em todo lugar. A cadeira estava com as rodinhas quebradas e havia uma coisa preta, que parecia café, no chão. O lixo estava espalhado por todo o escritório, as paredes estavam manchadas e os vidros estavam fechados.

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