Capítulo 10

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Pov.Any Gabrielly

Mas uma semana se inicia

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Mas uma semana se inicia. E hoje o dia estava mais chuvoso que o normal, típico de julho.

Terminei de me arrumar e Sina estava na sala esperando por mim. Fomos juntas para a escola.

Sina, o que dizer dela? Ela me faz sorri o tempo todo, ela é super legal e parceira em tudo. Acho que se eu tivesse uma irmã e ela fosse a Sina, eu nunca estaria sozinha no mundo.

Estamos construindo ainda nossa amizade, mas Sina é incrível demais.

Chegamos na escola e dessa vez não ficamos do lado de fora, por causa da chuva. Entramos e fomos direto para a sala.

E adivinha? Biologia.

Me sentei ao lado do Josh que estava de cabeça baixa, mas levantou assim que sentei.

— Está atrasada. — ele disse.

— Ok, papai. — falei.

— Arrumei um bagulho maneiro. — ele disse.

— Do que cê tá falando?

— A erva é das boas...

— Cê só fala de drogas, cara? — perguntei.

— Achei que você queria mais.

— Não, valeu! — falei.

— Tá melhor? Do bagulho lá com a sua mãe? — ele perguntou e eu olhei para ele com uma cara de "Ah você se preocupa?"

— Tenho que aprender a ficar né?
— falei. — Mas e Jade? Pediu desculpas para ela?

Ela riu.

— Não faço esse tipo. — ele disse.

— Não pede desculpar se você foi grosso com a pessoa? Nossa!

— É sou assim e foda-se a Jade.

Engoli em seco e foquei na aula.

— Eu quero um relatório sobre tudo isso. É genética, construam a árvore genealógica um do outro e quero toda demonstração.  — o professor falou.

— Porra, mais trabalho professor? — Josh perguntou.

— Tu não tem nem um terço da nota para passar e olha que estamos no meio do ano. Se esforce mais Josh Beauchamp, ou irá reprovar de novo.

— Me... — ele iria responder mais eu tampei a boca dele.

— Com certeza ele irá se esforçar, prof. — falei e ela tirou a minha mão da boca dele.

— Tu é doida? — ele perguntou.

— Não se responde professor, querido. — falei.

— Eu não vou fazer trabalho nenhum não. — ele disse revoltado.

— E qual foi o trabalho que você fez? — rimos. — Agora cê vai fazer.

— Na tua casa? — ele perguntou.

— Nem pensar... Nem posso também.  — falei.

— Então pode ser na minha. Hoje a tarde.

— Eu trabalho. — falei.

— Teu pai é dono da lanchonete pô, ele libera. — ele falou.

— Nem em pensamento ele libera. — falei triste.

Eu decidi ficar quieta e não desagradar o meu pai. Não sei o que seria pior, voltar a morar com a minha mãe ou ter uma má convivência com ele.

— Porra, teu pai é mó chato ein. Puta que pariu. — ele disse. — Faz o trabalho sozinha e me entrega pronto.

Gargalhei.

— Não vou me fuder para fazer cozinha como da última vez. Ou Faz comigo ou eu não faço.

— Tu nem pode sair pô. — ele disse.

— Vem mais cedo para a escola. — falei — Assim a gente faz.

— Eu mal acordo para vir essa hora, quem dirá vir mais cedo. Elly tá viajando minha filha? — sorri quando ele me chamou de Elly.

— Então a gente não faz.

— Aí tu fica sem nota. — ele disse.

— Eu me garanto na prova. E você?

Ele engoliu em seco e eu ri.

Ficamos batendo papo e depois de assistir todas as aulas, eu e Sina fomos direto para a lanchonete.

Às 15:30 fiquei supresa quando Josh apareceu na lanchonete.

Ele simplesmente sentou em uma mesa próxima ao balcão e meu pai foi até ele.

— Já fez o pedido no balcão? — meu pai perguntou.

— Meu pedido é com o senhor mesmo. — ele disse.

— O que?

— Eu estudo com a tua filha e temos um trabalho para fazer. Tu vai liberar ou não?

— Josh? — eu chamei ele fazendo um não com a cabeça.

— Trabalho? Com você? — meu pai perguntou.

Josh tirou a arma da cintura e colocou em cima da mesa.

— Algum problema comigo, tio?

Puta que pariu. É sério que ele está tentando assustar o meu pai com uma arma?

Eu vou matar esse cara!

— Vai Any, mas volta cedo!

Meu pai disse entrando na cozinha sem olhar na minha cara.

— Mano? Tu tá doido? — perguntei.

— Tu não tem coragem de pedir. Eu dei o meu jeito.

— Ameaçando o meu pai? Tu é doido  ou acha isso super normal?

— Normal.

Oi, tudo bem?

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Oi, tudo bem?

Foram 720 palavras.

Beijinhos.

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