Capítulo 38

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Aviso!!

Então gente, vou publicar o último capítulo quando chegarmos a 1k de curtidas, não falta muito então conto com vocês para chegarmos

Boa leitura!

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Os próximos dias conseguem, de alguma maneira, ser ainda piores do que eu achei que seriam.

O colégio parece vazio sem a Hope aqui e, como eu esperava, fiquei tempo demais procurando por ela no Google.

Até configurei um alerta, o que parece um tipo especial de atitude patética.

Toda vez que falo com o meu pai por Skype percebo que ele sabe que algo aconteceu, mas eu ponho a culpa da minha tristeza geral no colégio, no clima, em estar com saudades de casa, o que é verdadeiro em parte.

Voltar para casa no Natal parece muito bom agora, e começo a contar os dias com uma grande caneta vermelha em meu calendário.

Mas ainda tenho vinte e nove dias pela frente, e agora me arrasto de volta para meu quarto depois de uma aula à tarde e jogo a mochila sobre a cama.

Com um suspiro – de uns tempos para cá me tornei a campeã dos suspiros –, abro o notebook. Tem um e-mail do Jed, uma chamada perdida por Skype do meu pai e… Outra mensagem da Penélope pelo Hangout.

Essa diz apenas:

Pensei em você hoje. Espero que esteja se divertindo aí na Bela Escócia!

A mensagem foi enviada há apenas três minutos e, sem me deixar pensar demais sobre o que responder, eu respondo:

Oi. Sim, as coisas estão boas por aqui.

Ela responde em um instante.

Muitos unicórnios?

Sorrindo, eu digito de volta:

Uma surpreendente falta deles, infelizmente.

E ela responde:

Que pena!

Encaro a tela, imaginando o que dizer em seguida, quando chega outra mensagem.

Saudades.

O cursor fica piscando na tela. Essas palavras da Penélope são definitivamente bem-vindas, e percebo que sinto saudades dela também.

Mas… não como eu sentia antes. Eu sinto falta da minha amiga Penélope, não da minha quase-namorada Penélope.

Porque, por mais que eu tenha sentido algo real por ela – e por mais que vê-la de volta com Mg tenha sido muito doloroso –, sempre estive na corda bamba com ela. Eu nunca soube o que a gente realmente era ou como ela se sentia, não importava o que Penélope dizia sobre sermos um “nós”.

Hope não havia nos chamado de nós, mas eu sentia que éramos.

Meus dedos se movem velozes.

Não estou mais com raiva. Sobre o que aconteceu nesse verão. Eu nem sei se estava brava, eu acho. Machucada? Não sei. Mas eu gostaria que fôssemos amigas novamente, se for possível.

E então, após um momento, acrescento:

Mas apenas amigas desta vez.

Desta vez a resposta dela leva um tempo para chegar.

Her Royal Highness   • H O S I E •Onde histórias criam vida. Descubra agora