Acordei quando já estava claro, senti uma mão na minha cintura, Sarah dormia encolhida, abraçada ao meu corpo.
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Sua boca estava levemente aberta, ela inspirava devagar , estava com as mesmas roupas que usava na manhã anterior.
Meu Deus, como ela é gostosa, pensei, lambendo os lábios e inspirando o cheiro da sua pele.
Está tudo uma maravilha, mas o que ela está fazendo aqui?, pensei. Temia me mexer e acordá-la, e eu precisava ir no banheiro.
Comecei a sair de debaixo da sua mão e me levantar devagar, a mulher de preto inspirou uma grande quantidade de ar e virou de costas ainda dormindo.
Levantei da cama e fui para o banheiro, quando estava diante do espelho, até fiz uma careta quando me vi.
Não tinha tirado a maquiagem antes de dormir e agora parecia que estava usando a máscara do Zorro.
O meu vestido justo estava todo torcido e o meu coque parecia um ninho de passarinho.
“Que lindeza!”, sorri entre os dentes e comecei a limpar as manchas em volta dos olhos com algodão, quando terminei, tirei a roupa e entrei no box.
Abri a água e molhei o sabonete na palma da mão, nesse momento, a porta se abriu e a mulher de preto estava lá, olhava para mim sem qualquer embaraço, nem o menor resquício.
“Bom dia, pequena, posso me juntar a você?”, perguntou, esfregando os olhos de sono e sorrindo.
No primeiro momento, quis encher ela de tapas e colocar para fora do banheiro.
Mas pela experiência que tinha adquirido nos últimos dias, sabia que não ia funcionar, e que sua reação seria violenta e não muito agradável para mim, por isso respondi sem emoção, espalhando sabão no corpo: “Claro, venha.”
Sarah parou de esfregar os olhos, piscou e ficou parada como se estivesse pregada no chão, talvez não tivesse certeza do que tinha escutado, mas, com certeza, não estava preparada para aquilo.
Eu não podia mudar o fato de que ela tinha entrado ali e me visto nua, mas, pelo menos, eu poderia ver ela sem roupa.
Sarah se aproximou devagar do box do chuveiro, que, na verdade, deveria se chamar sala do chuveiro.
Tirou a camisa.
Eu estava encostada na parede, passando lentamente outra porção do sabonete líquido no corpo, não tirei os olhos de Sarah, e ela passava os olhos por mim.
Fiquei assim tanto tempo, observando, que só depois percebi que estava ensaboando apenas os meus seios e que já estava fazendo isso havia muito tempo.
Nesse momento ela curvou os lábios num sorriso.
Quando tinha sido a última vez em que tinha feito sexo?, pensei. Rodolffo tratava o assunto como uma obrigação, portanto, fazia algumas semanas que eu desconhecia o prazer que outra pessoa poderia me dar, e me virava sozinha.