Mi Mujer

Muito cara?

De pé novamente, ela vira-me de volta para encará-la, retira a água do meu rosto. Abro os olhos, encontrando-a olhando para mim, com o rosto inexpressivo, mas seus olhos contam uma história diferente. Ela está louca por causa de algumas contusões? A última vez que ela ficou brava foi sobre algumas contusões, e eu não a vi por quatro dias.
Ela se inclina e repousa seus lábios na minha clavícula antes de passar sua língua até meu pescoço e mordiscar os lóbulos da minha orelha, puxando delicadamente. Sua respiração quente no meu ouvido me estremece. Caramba, eu poderia gozar de novo!
— Mais tarde. — ela sussurra, e eu lamento em decepção. Eu não posso obter o suficiente dela.

— Fora. — Ela exige, me virando e apertando minha cintura por trás para me tirar do chuveiro.

Eu fico em silêncio, deixando-a passar a toalha por todo o meu corpo e no meu cabelo para absorver o excesso de água. Ela está sendo tão atenciosa e carinhosa. Eu gosto. Na verdade, eu gosto demais.
— Tudo pronto. — Ela envolve a toalha em volta de seu corpo sem se enxugar.

Eu realmente quero me inclinar e lamber as gotas de água que escorrem sobre seus ombros, mas ela segura minha mão e sou puxada de volta para o quarto antes que eu possa seguir com a minha intenção.
Eu olho em volta do quarto. Onde está o meu vestido? Eu não posso acreditar que eu tenha que fazer a caminhada da vergonha no meu número, curto e preto.
Meus olhos se voltam para Lauren depois que eu esquadrinho todo o quarto. Eu paro calmamente, e a assisto colocar seu jeans.
— Sem boxer? — Eu pergunto.

Ela acaba de vesti-la e calmamente a fecha com um sorriso escuro.
— Não, eu não quero quaisquer obstruções desnecessárias. — Seu tom é sugestivo e muito confiante.

Eu franzo a testa.
— Obstruções?

Ela puxa uma camisa branca e limpa e a veste sobre o cabelo molhado mostrando seus abdominais perfeitos. Eu fico de queixo caído.
— Sim, obstruções. — ela confirma baixo, sua expressão como uma máscara.

Ela passa à frente do meu corpo nu e coloca a mão ao redor da minha nuca para puxar meu rosto para perto dela.
— Prepare-se. — Ela sussurra, pressionando os lábios com força nos meus.

Ela tem que parar com isso, se ela não vai me ver mais.
— Onde está meu vestido? — Eu pergunto contra seus lábios.

Ela se afasta.
— Eu não sei. — Ela diz com desdém, casualmente caminhando para fora do quarto.

O quê? Ela deve tê-lo retirado porque eu não estava em estado adequado para tal. Eu vou até o banheiro para pegar minha roupa de baixo, pelo menos eu sei onde estão... não, eu não sei.
Meu sutiã e calcinha sumiram.
Ok, ela está jogando. Eu vou para o seu guarda-roupa e encontro - o que eu espero ser - a camisa mais cara que está pendurada.

Eu visto e vou para o andar de baixo, encontrando-a na cozinha. Ela está sentada à ilha, mergulhando o dedo em um pote de manteiga de amendoim.
Seu sorriso me encanta quando ela olha para cima, seus lábios sujos envolvidos em torno de um dedo coberto de manteiga de amendoim.
— Venha aqui. — Ela ordena.

Eu estou agachada, nua, exceto por uma camisa branca, e franzo a testa para ela.
— Não. — Recuso-me, vendo como seu sorriso entorpece numa linha reta.

— Vem... aqui. — Ela pontua as palavras lentamente.

— Diga-me onde está meu vestido. — Eu a desafio.
Ela aperta os olhos para mim e coloca seu pote de manteiga de amendoim, com calma e precisão, sobre a superfície da ilha. Essas engrenagens estão trabalhando duro novamente e seu dedo está batendo ferozmente na bancada, quando ela olha pra baixo.
— Você tem três segundos. — Declara ela, sua voz dura, seu rosto sério.

Levanto minhas sobrancelhas.
— Três segundos para o quê?

— Para colocar a sua bunda aqui. — Seu tom está feroz. — Três.

Meus olhos se arregalaram. Ela está falando sério?
— O que acontece se você fizer isso chegar ao zero?

— Você quer saber? — Ela permanece completamente impassível. — Dois

O quê? Eu quero saber? Porra, ela não me deu muito tempo e acabou.
—Um.

Merda! Eu corro para os braços estendidos, colidindo contra seu corpo rígido.
Não havia dúvida no seu olhar escuro de satisfação no rápido vislumbre que eu dei antes de enterrar minha cabeça em seu pescoço. Eu não sei mesmo o que aconteceria no zero, mas eu sei o quanto eu amo seus braços em volta de mim, por isso, sou realmente uma acéfala. Oh, que sensação boa estar em seus braços.

Com meu rosto entre seus peitos eu cheiro cada pedaço de seu tórax e traço meus dedos sobre as costas, eu posso ouvir seus batimentos cardíacos lentos em meu ouvido. Ela exala e fica, colocando-me na ilha, trabalhando o meu caminho entre as minhas coxas. Ela repousa as mãos no ápice das minhas pernas.
— Eu gosto da sua camisa. — Ela escorrega as palmas das mãos sobre as coxas.

— É muito cara? — Eu pergunto fazendo um beicinho.

—Muito. — Ela sorri. Ela conhece meu jogo.