Capítulo 13

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Flashback on

Os dedos com unhas pintadas em preto deslizou de forma suave pelo balcão de madeira polido.

— Que lugar é esse velhota? - A garota perguntou se virando para a mais velha.

— Já falei pra parar de me chamar assim! - Um cascudo foi direcionado a garota que resmungou descontente — Estamos em um bar, não está vendo?

— Velha louca, claro que estou vendo não estou cega.

— Eu não sou velha, sua pirralha! - A mulher ralhou com a garota.

— Velha Naoko! - Uma voz masculina pode ser ouvida e a garota de encolheu prendendo o riso.

— Velha Naoko - Ela sussurrou pra si mesma com olhos lacrimejantes segurando o riso.

Um tapa foi direcionado as costas de garota por Naoko, e isso foi o suficiente pra garota tirar as mãos da boca e começar a rir.

— Adotou uma filha? - O homem perguntou entregando um sacola que parecia haver bebida para a velha.

— Infelizmente ela está comigo, felizmente não é minha filha - A mais velha resmungou com uma cara que poderia ser definida em descontente.

— Acho que ela está passando mal - O homem apontou para a garota deitada no chão e com o rosto vermelho, rindo de forma descontrolada.

— Pirralha idiota - A mais velha agarrou o colarinho da blusa da garota e começou a andar enquanto à arrastava.

— Ei! Eu posso andar! - A garota ralhou tentando sair do aperto.

— Que bom pra você, significa que não está paralítica - Ela falou em um tom de sussurro e uma feição entediada.

A garota conseguiu se desprender ficando do lado da mais velha em sua caminhada.

— O que você comprou? - Ela perguntou curiosamente.

— Não é da sua conta.

— Ah! Me fala!

— Não - Ela resmungou.

— Por favor - A garota juntou as mãos.

— Não.

— Velhota - Ela falou cruzando os braços descontente.

— Já falei pra não me chamar assim - Um cascudo atingiu a garota a fazendo tombar.

— Doeu!

— Que bom!

Flashback off

Você acordou subitamente se sentando na cama exageradamente grande.

Seus olhos passearam pelo quarto escuro se acostumado com a baixa iluminação. O vento contra a janela de vidro que tinha do tamanho do telhado até o chão chamou sua atenção.

Seus olhos viram os carros passando lentamente de forma calma pelas ruas, como se já fizessem parte dela.

Suas mãos passearam pela cama a procura do celular. Suas pálpebras se fecharam quando seus olhos encararam a claridade.

— Uma da manhã - Você murmurou ouvindo a própria voz rouca.

Seu celular foi jogado no mesmo lugar antes de você cair de costas na cama.

— Parabéns para mim - Você sussurrou para si mesma sentindo as lágrimas atrapalharem sua visão — E para você... Velhota.

Seus braços circularam o travesseiro o apertando enquanto as lágrimas saiam sem permissão.

The Carnation And Rose - Manjiro Sano.Onde histórias criam vida. Descubra agora