💣 C A P Í T U L O 7 💣

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💣 K I M  S E O K J I N 💣

A semana passou voando. O máximo que recebi de pior foi uma pancada na mão quebrada, pelo próprio professor que me expulsou de sua sala e me fez quebrá-la, e um puxão de orelha do professor de matemática. Isso quando Namjoon não conseguia fingir estar me dando uma bronca para evitar que os outros professores fizessem algo pior. Me sentia como um famoso com guarda-costas e afins.

Visitamos também a tal enfermaria que Namjoon havia dito, e parecia quase um hospital completo, só que menor. Precisávamos buscar alguns comprimidos rápidos, como algumas aspirinas, e havia uma balança lá. Pude ver meu peso, e notei que engordei uns gramas aí. Acho que até minha bochecha já estava mais cheia, e minhas coxas um pouco mais grossas. As minhas saias de uniforme chegaram, e minha bunda fica gigante naquela merda. Namjoon ainda disse que não era permitido utilizar nada por debaixo da saia para tampar, mas ele me ajudou a cortar uma bermuda coladinha para virar um protetor por baixo.

As provas estavam chegando, e por incrível que pareça, os conteúdos estavam muito fáceis. Menos as matérias que eles mesmos criaram naquelas cabecinhas desgraçadas como "etiquetas para ômegas" ou a "aula dos instintos", extras de lavagem cerebral que estão fazendo com os outros alunos daqui.

Bando de alfas filhos da puta.

— Hyung, quer mais um pouco de ramen?

Namjoon ofereceu em nossa janta já colocando mais no meu prato sem nem mesmo me ouvir dizer que queria mais. Desde que lhe contei sobre a minha mãe, ele tem colocado um pouco mais de comida nas minhas refeições. Mas, não vou reclamar, acho que isso deve ser a quantidade normal que eu deveria ter comido esses anos todos.

— Não precisava, mas tudo bem.

Respondi direto, utilizando os talheres para acumular uma grande quantidade de ramen na boca. Pude ver um sorrisinho nos lábios do alfa lúpus, e ele finalizou sua janta. Ainda havia alguns bolinhos empanados, mas já estava quase cheio, comeria só alguns. No outro dia seria um sábado, e não fazia ideia se eles também tinham aulas no sábado ou se era dia livre. Deixei a louça suja na pia, e me sentei no sofá, pronto para ver um filme antes de ir dormir. Olhei as horas no relógio de ponteiro ao lado da geladeira, eram 19:30. Dava tempo de um filme para relaxar de uma semana pesada.

— O que vai assistir? — O alfa disse se jogando do meu lado com um sorriso animado no rosto, quase se deitando em cima de mim. Porra, que tanto de energia é essa!? — Acho que tem uns bons canais de filmes, tente o 101 ou 89... quer que eu faça pipoca? Posso fazer se quiser! Oh, que tal um bungeoppang? Trouxe alguns do mercado!

Puta que pariu injetaram energético nesse alfa lúpus e eu não tô sabendo. Plena sexta-feira, era para ele estar morto de cansaço assim como eu. O olhei de cima a baixo com o cenho franzido, e ele nem se intimidava pela cara feia que fazia em sua direção. A esse ponto, deveria perceber que ele está pouco se fodendo se eu gosto desse seu jeito ou não.

— Dispenso a pipoca. Mas, acho que cabe um bungeoppang aqui...

Abriu mais o sorriso mostrando as covinhas e os olhinhos se espremeram quase sumindo, correndo para a cozinha a procura dos tão deliciosos pãezinhos em formato de peixe com pasta de feijão vermelho doce dentro. Fui aos canais em que havia dito, e estava passando A Noiva Cadáver. Era um filme que gostava muito e me lembrava de casa, uma boa sensação de aconchego e lembranças de assistir isso com os meus pais, quando ainda estavam juntos. Costumávamos colocar esses filmes do Tim Burton e nos escondíamos nos cobertores, comíamos marshmallows com chocolate e tomávamos cuidado para não sujar o sofá. Era um bom programa em família.

Bad Omegas Reformatory - A Namjin TaleOnde histórias criam vida. Descubra agora