Bad Omegas Reformatory - A Namjin Tale

💣 C A P Í T U L O 24 💣

🌾 P A R K J I M I N 🌾

— Que porra é essa!?

Seokjin tinha as costas em carne viva, e o brasão do reformatório estava pior que tudo que já havia visto, inchada e com bolhas grandes se formando ao redor, o calor emanava da área afetada como se a ferida fosse uma chama persistente sob a superfície de sua pele. Nunca havia visto ferimentos tão horríveis, inflamados, e meu hyung estava coberto deles. Não quero nem descrever o cheiro pois sinto que cairia um sentimento de culpa em meu hyung, mas era impossível não notar o odor de carne queimada. Toda a fúria do planeta tomou conta do meu coração, vendo todos aqueles merdas que não tinham nada a ver com nós e estavam ali se divertindo vendo o sofrimento de um ômega lúpus. São aquelas atitudes que me fazem querer desistir do mundo e fugir para o mais longe possível, isso não tem cara de que vai mudar tão cedo.

— É só uma parte do que merece, ômega lúpus. Quando chegarmos em casa, conversamos.

Meu hyung foi jogado à nossa frente, Hoseok foi mais rápido e conseguiu segurá-lo a tempo de não ir naquele chão nojento e úmido do vestiário dos alfas. Chorou alto enquanto ofegava, um choro esquisito da mais pura dor dor, sôfrego e resfolegante, e o Jung levou sua destra em sua testa.

— Ele está ardendo em febre. Ele vai ter outra convulsão se não o resfriarmos agora.

O segurou no colo com a maior facilidade do mundo, grudado contra si como se fosse um bicho-preguiça. Eu estava com tanto ódio que só sabia bufar e erguer os punhos, sacolejando os braços e as pernas em caso de algum desgraçado que venha de gracinha pra cima de nós.

A adrenalina me percorria na velocidade da luz, a endorfina que me lançava junto me lembrava do quanto eu amava comer um alfa na porrada até lhe arrancar os dentes. Já deu de ser tranquilo e paciente por aqui.

Eu sei que um dos pilares do Taekwondo é o respeito, mas uma vez que me faltam com este mesmo, eu irei devolver do mesmo jeito. Agora o bicho vai pegar para esses desgraçados.

— Olha, o baixote é marrento. Acabem com ele.

Subitamente, um deles se aproximou bruscamente em minha direção, e em um giro magicamente veloz, acertei-lhe com o calcanhar na boca do estômago, e lhe empurrei com a sola logo em seguida. Não estava nem aquecido ou alongado, confesso que esse foi totalmente na sorte. O desgraçado voou ao chão em instantes, demonstrando que sua suposta força não era páreo para mim. O segundo me veio, e não resisti em soltar um riso quando pude aplicar sem dó dois chutes seguidos entre suas pernas e em seu queixo, finalizando lindamente com um rodopio e uma jogada de franja apenas pelo charme. Devo ter lhes quebrado algum osso, pois permaneceram no chão, sem ar, segurando na região do tórax, enquanto o outro mantinha a boca aberta. Bom, a mandíbula daquele se foi, ele não marca mais ninguém.

Como um de meus ídolos Bruce Lee sempre fez em seus filmes, esfreguei o polegar na ponta do nariz e sorri para eles, que observavam incrédulos.

— Alguém mais quer tentar?

Estalei o pescoço e posicionei os punhos à frente do corpo, reparando que nenhum outro alfa realmente veio em minha direção. Dei alguns pulinhos para me aquecer, o sangue que fervia já me servia de combustível para continuar até esfarelar os ossos desses filhos de uma puta. Penso que são treinados para ameaçar e impor violência com outros meios, e não a brigar com quem realmente sabe lutar.