Bad Omegas Reformatory - A Namjin Tale

💣 C A P Í T U L O 15 💣

💣 K I M S E O K J I N 💣

Puta que pariu, quando eu penso que ele já atingiu o pico da criatividade, ele inventa mais formas de nos torturar. Resmunguei e Namjoon me abraçou em seu colo, acariciando minhas costas enquanto a vinheta esquisita do Instituto tocava, introduzindo a tal gincana.

— Cada dupla de ômega e alfa poderá explorar cada canto deste Reformatório, com exceção de áreas restritas, para encontrar pequenos envelopes com prêmios e prendas!

Ah, até que não parece tão ruim.

— Mas, cuidado! Nem todos os envelopes contém algo que favorece o ômega. Se encontrar um envelope contendo uma punição, o alfa tutor terá que cumprí-la. Ao final do dia 14, sexta-feira, o ômega que tiver pego algum prêmio, poderá ir à minha sala para recebê-lo. Mais informações serão enviadas no e-mail de anúncios. Boa noite, e bom feriado!

Porra. Tava bom demais para ser verdade. A TV retornou para a programação normal das notícias do dia, e suspirei. Meu lado competitivo me faz adorar esse tipo de jogo, mas esse negócio das punições me deu calafrios. O que mais de tortura eles podem fazer? E outra, Namjoon não aplicaria nenhuma das punições em mim, se eu pegar um prêmio eu posso estar tirando a oportunidade de outro ômega de ganhar alguma coisa, e eu já estou no lucro há mais tempo.

Kim Namjoon caminhou para o sofá e se deitou ali comigo em cima dele. Também parecia bem cansado, e não sei se vai querer participar disso. Apoiei o queixo em seu tórax e o observei. Tinha os olhos fechados, e suas mãos acariciavam minhas costas. Esse lugar não está estressando só a mim, mas a ele também.

Uma estranha sensação me fez querer levar as mãos em seus cabelos e lhe fazer um carinho, mais como uma forma de dizer que ele pode descansar e não se preocupar com mais nada. Ele faz comigo, por que eu não faria com ele?

Tentei mexer o braço sem lhe chamar a atenção, e felizmente consegui alcançar seus fios antes que abrisse os olhos. Puta que pariu de onde veio esse carinho todo!?

— Hummm, hyung, com esse cafunezinho você vai me fazer dormir...

Disse em um tom dengoso e riu anasalado, me fazendo segurar um sorriso. Ai, que merda, eu não aguento mais ficar me perguntando porque eu estou reagindo assim. Eu só quero que acabe.

Me puxou mais para cima e me deitei com o rosto em sua clavícula, deixando um longo suspiro me relaxar. Eu não quero admitir, mas isso é confortável pra caralho. Cacete, eu não queria gostar dessa boiolice, mas quando estou assim com Namjoon é um dos momentos que mais relaxo e me faz esquecer dos horrores que já passei aqui.

Passaram-se alguns minutos em que estávamos apenas em silêncio, e por incrível que pareça, não era um silêncio constrangedor. Para mim, quando você consegue ficar no mesmo ambiente que alguém em silêncio e não é constrangedor, é porque apenas a presença um do outro já fala o suficiente. E se estou conseguindo ficar assim com Kim Namjoon, fodeu. Fodeu grandão.

— Acho melhor colocar o bolo na geladeira, para a cobertura não derreter.

Quebrei a quietude antes que o alfa realmente adormecesse. Concordou com a cabeça e me levantei rapidamente antes que pudesse me levar no colo. O ouvi estalar a língua e corri para fazer primeiro, coloquei o bolo de chocolate com morango dentro da geladeira e peguei o alfa vindo em minha direção rapidamente, até que de repente abaixou-se e segurou em meu braço, me jogando por cima de seu ombro. Eu não estava esperando aquela merda de golpe do saco de batatas, e arfei alto.