O fim dos tempos se aproxima
Ou será apenas a minha mente imaginativa?
As cinzas sobrevoam o espaço
E pousam no meu rosto,
Descansando depois de todo o caos.
Eu me pergunto quando foi que nos perdemos...?
Não deveríamos amar uns aos outros?
Não deveríamos cuidar uns dos outros?
Não deveríamos respeitar a todos e a este mundo?
Talvez todas estas sejam questões sem respostas...
Talvez esta seja a nossa proposta:
Destruir para não ser destruído.
Que conceito mais errado
Em um mundo ainda mais desperdiçado.
Verdade é que nossas leis tão bem-feitas
Esqueceram-se de ser perfeitas,
Por isso punem inocentes,
Libertam os imprudentes
E ignoram os delinquentes.
Talvez estas mesmas leis,
Que deveriam ser imparciais,
Julguem de acordo com suas próprias opiniões,
Seus próprios gostos,
Sua própria vantagem.
Talvez o que busquemos não seja Justiça,
Seja propósito,
Para nós ou nossos planos,
Isso não faz diferença.
Porque, se por um lado
Somos tão errados,
Por outro, nos esforçamos para melhorar.
Minha mente imaginativa de criança
Ainda cisma em procurar,
Cisma em enxergar
Que há, e sempre haverá, esperança.
Basta, apenas, acreditar.
Patrícia P. Nogueira
VOCÊ ESTÁ LENDO
Do Céu ao Inferno (de Terras Distantes)
PoesíaUma das melhores histórias de 2022, conforme o perfil oficial @AmbassadorsPT Destaque do mês de julho/2022 do @WattpadPoesiaLP Há séculos atrás, os portugueses resolveram desbravar os sete mares, enfrentando o desconhecido e dominando o que encontr...
