Quando no céu choveram estrelas vermelhas,
Nós acreditamos que uma nova era nascia…
Não porque confiávamos em sua música agradável,
Mas porque recordávamos a nossa história,
Nos atemos àquela trajetória.Sempre me falaram que
Heróis nascidos como salvadores da pátria
São o maior risco de uma nação,
Mas, sabe como é, né:
Ruim com ele, pior sem ele.E, enquanto isso,
Seguimos…
Respiramos mais aliviados, de fato,
Mas, no fundo, seguem aquelas dúvidas,
Aquele medo,
Aquele constante medo de estar estagnado, possivelmente até retrocedendo.Temos Ordem,
Mas até quando?
O Progresso se tornou uma mera promessa
Por muitos repetida.Sabemos onde queremos chegar,
Mas o “como” é a grande incógnita da qual sempre ouvimos falar.Queria, imaginava que estrelas brilhassem,
Que fossem sinais de coisas boas...
Mero engano meu,
Que esqueci que faíscas se parecem a elas
E podem ser o prelúdio de chamas vindouras.
Patrícia P. Nogueira
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Do Céu ao Inferno (de Terras Distantes)
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