Massimo Ferrari- Quadrilogia dos irmãos Ferrari.

11.

Beatrice Miller.

Dois meses depois..

Já fazem meses que eu e o Massimo, estamos nos conhecendo melhor somente como amigos, eu ainda não tomei coragem e contei a minha história pra ele ,somente o Simon sabe. Mas eu confio nele se ele perguntar eu me sinto pronta pra contar. Ele me chamou pra ir hoje ao parque andar de bicicleta por que não, coloquei essa roupa aqui :

Com o meu tênis all star preto, e desci e lá estava ele de pé, andamos até  o parque e lá alugamos nossas bicicletas e fomos andar. Sentamos eu na parte mais afastada e  começamos a contar sobre o passado de ambos.

Massimo.
— Eu vou começar pelo começo, meu nome é Beatrice Miller, tenho 18 anos e sou Órfã, não sei quem são os meus pais. Só responsável por mim mesma desde que eu nasci. passei  10 anos da minha vida em um Orfanato até que com os meus 12 anos eu consegui a minha emancipação e hoje eu sou responsável por mim. Agora é o assunto mais difícil como eu conseguir essa emancipação, eu fui adotada por um casal Marie De' lucca e Carlos Eduardo DE' lucca, ambos eram ricos e bem estudados, vinham de outro país eles queria adotada uma menina, e a escolhida foi eu então eles deram a papelada que era falsa e eu me sequestraram junto com mais duas meninas. Quando o juiz analisou a papelada tudo não passava de uma mentira eu já estava no Rio de Janeiro, no aeroporto para ir direto para uma casa de tráfico de crianças,  eu fiquei em pânico eu não conseguir nem falar direito eu era das crianças a que mais entendia de tudo, e alguns dias depois eu fui resgatada junto com os outros. Porém eu estava magoada e triste sem esperanças  de ser adotada, aos 12 anos eu conheci um delegado o nome dele era Robert, e eu conversei com ele e convenci o mesmo de me ajudar com a emancipação, eu era  uma menina bonita eu consegui alguns trabalhos como modelo e ganhei bem até os 13 anos, depois a vida foi vender flores nem sempre foi fácil eu já passei fome..- quando ele me falou cada parte da sua história eu só admiro ela sempre  com sorriso no rosto e olho por tudo ela passou e ainda passar — muitas vezes eu tinha que economizar a comida, eu não tinha amigos antes  de vocês, eu sou uma criança totalmente diferente eu nunca saia porque eu não tinha dinheiro eu usava roupas usadas em bom estado, nunca tive videogames modelos ou até mesmo celular e  é isso Essa é a minha história Max!- ela sorri e eu a abracei.  Eu estava decidido a presentear-la.