Massimo Ferrari- Quadrilogia dos irmãos Ferrari.

19.

Massimo Ferrari. 
Eu não consigo não pensar na ideia que possa não ser verdade? Se não for? E a minha Loirinha chorar ? Ela sofrerá mais uma vez? Eu não posso confiar em um exame sem ser visto por um médico de confiança.
— eu quero que o médico de confiança veja o exame de DNA!- ele concordou. O Santiago entrou na sala e avaliou o exame.
— não é mesmo verdadeiro?- isso o deboche na voz do meu futuro sogro, eu sei é entendo  como é chato ser  questionado de uma verdade que eu afirmou ser verídica
— é sim irmão, se esse exame é falsificado ele fez muito bem esse trabalho !- eu respiro fundo e começo a falar.
— eu sei que o senhor tem um cargo maior na minha da Bea, porque é pai dela tem os motivos que levaram a decisão de colocar em um Orfanato porém eu sou o futuro esposo dela, e eu não vou deixar a minha loira ser mais uma vez enganada, sabe quantas vezes ela já teve uma pista falsa! Eu acompanho ela e ela ficou mal pra  caralho e eu não vou deixar que ela seja machucada novamente por isso eu quero ter a certeza que não é mais uma decepção!- ele sorri de lado e falou.
— Eu juro que eu tinha dúvidas sobre esse relacionamento entre vocês dois ,pela a sua fama, mas agora eu percebo que eu fiz a escolha certa, você gosta mesmo da minha filha, está aqui para protegê-la e não magoá-la ! - Nós nos abraçamos e seguimos para a sala onde ele chamou ela pra conversar.
— vem comigo por favor!- Bea,falou. E eu peguei em sua mão e ela seguiu para o escritório.

Beatrice Miller. 

Eu não estava absolutamente entendendo nada  do que estava acontecendo, só que o senhor Jorge Andrade, queria conversar comigo no fundo da minha alma eu sabia que seria algo sério. Eu só queria a companhia do massimo,com ele eu me sentia preotegida.

— Beatrice, eu quero te contar algo  do passado que envolve nós  porém eu queria saber se você vai me querer ouvir o que eu tenho aqui?- Jorge, falou. Eu olhei pro Max e ele sorri, eu concordei. Ele me deu um envelope e estava lá escrito  " Jorge Andrade e Beatrice Miller,  têm 99,1% de  compatibilidade de genética ", assim concluímos que são pais e filhos.
— como assim eu não fiz DNA algum? Eu não tô entendendo nada?- Eu fiquei muito chocada, eu não sei o que pensar .
— eu sei que parece confuso agora mas eu vou te explicar tudo, a 18 anos que eu procuro a minha filha roubada e levada. Eu só tinha uma pista de que seu paradeiro seria o seu verdadeiro nome Virgínia Andrade,  porém eu tinha o risco de ser adotada e ter mudado de nome. As pistas sempre era pequenas já que sempre no Orfanato não tinha nenhuma criança deixada com esse nome, porém outra pista alguns anos foi deixada comigo a sua antiga babá que foi ameaçada e obrigada a te entregar no Orfanato falou que o nome que você foi deixada era Suelen Brito, e o Orfanato Raio de luz, eu procurei muito mais os antigos papéis foram queimados e os arquivos do ano que você nasceu até 2005 foram destruídos então era impossível eu conseguir se você foi adotada , a senhora Dulce, falou comigo e dei três nomes que ela lembrava que dói deixada aqui com esse nome porém nenhuma deles eram a minha filha verdadeira, a dona Dulce falou que tinha uma outra Suelen , que seria você mais a data não batia por que no seu registro estava com o ano alterado. Eu estava sem esperanças até naquela noite que você estava vendendo flores e eu vi o seu sinal que é idêntico ao meu !- ele subiu a blusa e nas suas costas estava o " coração" igual o meu  passei a mão pelo pescoço e lágrimas silenciosas saíam do meu rosto —então desse dia eu entrei em contato com o meu detetive amigo da família Andrade a anos ,e eu mandei ele investigar e daí surgiu os podres da antiga diretora do Orfanato na época que você entrou, ela alterou a data do seu nascimento,  e depois surgiu todos os seus lados verdadeiros que batiam comigo, e você tinha o nome de Beatrice Miller, o nome Miller ligava a família da sua mãe biológica!- eu estava super surpresa e indignada por que a diretora fez isso por que ela escondeu tudo isso eu não conseguir esconder a minha fala — por que ela nunca me falou isso? Ela falou que o " Miller " foi só o sobrenome comum que escolheram pra mim chamar já que eu só era Beatrice!- Max, pegou a minha mão e eu apertei e ele beijou a minha mão e alisou ela.
— simplesmente ela só fez o que a sua mãe mandou ela fazer que " apagar " o passado dela, e ela estava se importando no que seria essa dor pra você sobreviver sem ninguém da sua família por perto !- eu  estava sentindo a dor das suas palavras e o sentimento de culpa, que a minha intuição dizia que ele não tinha. — só me desculpa por ter sido fraco! Eu conheci a sua mãe na época que eu era um simples motorista que não tinha nada além de uma casa na rua mais pobre de São Paulo, sua mãe se encantou por mim mas não durou muito por saber que eu era um simples motorista, mas eu era um capaço em suas mãos, até que o dia descobrimos a gravidez e o sexo que era menina. Nós 4 meses de gestação ela vivia normalmente não tinha barriga ainda e pouco peso havia ganhando só suspeitamos pela a menstruação atrasadas,  eu não imaginava que sua mãe era Tão ambiciosa ao ponto,ela tinha um amante  casado acima de tudo, cansada de tudo como ela dizia " da vidinha  medíocre " ela foi embora com ele grávida, eu tentei ir atrás dela por que eu queria você filha, eu iria te criar, simples ela me tirou esse direito!- ele chorava muito e eu também não aguentei em ver aquele olhar de culpa sendo que ele não tinha culpa nenhuma , eu me sentei ao seu lado e peguei em sua mão— eu fui até o Orfanato mas não achei nada já que só pelo prazer de me ver sofrer ela apagou as provas que eu poderia de achar, eu fui trabalhando até que eu cresci no ramo e sou sócio do sogro ,e a única notícia que eu tenho dela que a Cláudia havia morrido com seu amante eu uma fuga da polícia! O exame eu consegui com a ajuda do seu sogro que pegou uma amostra do seu DNA e eu fiz para confirmar ! Me desculpa filha !- puxei para um abraço.
— você não tem culpa de nada pai !- Ele me abraçou de novo e eu me sentia amada, finalmente eu tenho o amor do meu pai.