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Beatrice Miller.

Acordei- me, me sentei na minha cama e respirei fundo

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Acordei- me, me sentei na minha cama e respirei fundo. Olho para a janela onde o tempo está nublado. E o tempo estava um pouco frio . Fui até a cozinha pegar um pouco d'água e olhei para o relógio que marcava 4 horas e 30 minutos. Fiz o café e coloquei o leite para ferver.

E fui tomar banho e fazer as minhas higienes matinais,olhei o para o meu guarda- roupas e escolhe essa aqui:

E fui tomar banho e fazer as minhas higienes matinais,olhei o para o meu guarda- roupas e escolhe essa aqui:

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*Sem a bolsa e sem o sapato *

Coloquei o meu all star preto de sempre e peguei a mochila que eu comprei ontem. E fui começar a minha rotina que está assim: segunda, terça e quarta feira vou para a faculdade das 8 horas às 20 horas e o restante da noite vou vender flores .
Quinta, sexta e sábado trabalhando na casa Ferrari. Domingo de manhã eu vou começar a vender flores e a noite também.

A minha rotina é desse jeito pelos 365 dias, só mudou porque acrescentou a faculdade e o novo trabalho. Sabe eu já me acostumei a não ter muito lazer já que não tenho amigos ou namorado para sair.

Minha é definida por isso sabe, eu nunca nem tentei investir em uma pessoa já que não sobra tempo, eu preciso trabalhar pra viver.

Fui caminhando até a floricultura do senhor Davi, ele jogou algumas rosas que não são tão valiosas para ele. E ele deixa eu pegar elas e eu acabo vendendo.

Peguei as flores e fui levar para a minha casa e de lá eu peguei o ônibus que seguia para a faculdade.
Chegando lá, estava cheio de veteranos e novatos, todos de classe alta. Eu me sentei bem distante dos demais em umas das cadeiras do refeitório não era bem central perto da porta de saída.

Observei as pessoas como elas eram , e como eram eu passava despercebida pelas pessoas. Elas só me ignoravam, eu não me sentia no mundo delas e não fazia parte do mundo dessas pessoas. E eu acho que nunca faria.

Eu só me sentia um peixe fora d' água , um espinho no meio das rosas. As pessoas eram superiores e ricas. Eu me sentia intimidada. Eu sei que não estamos no Estados Unidos nos filmes clichês que as Meninas malvadas jogam a mocinha na lata de lixo ou fazem a vida dela um inverno. E ela muda para se vingar.

Eu só me sentia com vergonha de mim aproximar, eu não quero presenciar o preconceito ou olhar de pena. Eu já presenciei isso na minha infância toda sabe. Quando eu era só uma criança e uma colega minha a Mia, me pediu para ir a minha casa e eu aceitei, ela com um simples olhar de criança achava diferente porém legal eu ser independente viver sozinha. Porém ela achava triste que eu não tinha um pai super herói que pudesse me ajudar ou me proteger do período ou a super mamãe para mim colocar pra dormir.

Mas ela não falava, mas os seus olhos expressavam tristeza quando eu contei a minha história, e por fim a sua mãe não deixou ela ser minha amiga, no começo eu me culpava por ser diferente, mas hoje eu so aprendir a conviver.

Eu sei que com o tempo eu só tinha " amigas " as professoras porque as outras crianças não faziam amizade comigo. Eu me acostumei a pegar o lanche e voltar para a sala e na hora do recreio fica lá ou ir até a biblioteca e ficar lendo e voltava para a sala.

Eu me acostumei a ser invisível, pelo bom tempo eu era vista no 9 ano quando na minha escola tinha um projeto todas as salas dançavam era se eu danço a JBT dançam ( jovens brasileiros talentosos) Eu danço bem até eu era chamada pra dançar e eu também jogo bem futebol eu era a única das meninas a jogar com eles.

Eu só tinha colegas homens, pois ele só falava comigo na escola e eu não precisava ir na casa de ambos. Hoje na faculdade eu percebi que serem invisível novamente e eu não reclamo, eu sei que aqui só tem pessoas filhas de pessoas de classe alta e algumas tem um ar de superioridade.

Enfim, cheguei na sala peguei umas das cadeiras lá do meio e me sentei e fiquei lá olhando para a sala, e eu peguei um dos meus livros e fiquei lendo até que deu 8: 15 os alunos e os professores iria chegando para a apresentação.

- olá sou a Maria Isis, sou professor de sociologia!- ela começou a falar como seria a sua dinâmica de ensino, avaliação e etc.

Às 11 horas foi o almoço até as 13 horas da tarde, aí foi restante dos professores , até que eu não esperava por isso. Eu não acreditava no que os meus olhos viam.

O moço que comprou as flores seria o meu professor. Ele entrou ele olhou para todo mundo eu fiquei com vergonha de novo e lá veio a mania de colocar a mecha atrás da orelha.

E os burburinho das meninas falando " aí que gato!" , " aí se não fosse professor eu pegaria ". Sabe eu concordo com elas na parte de que ele é muito bonito. Mas olho com respeito sabe lá se ele não é casado e jamais daria em cima de um professor ele aí está como um profissional.

- Bom dia, Pessoal! Eu sou o Professor Massimo, sou educador das disciplinas de direito, civil, administrativo, penal e empresarial eu vou ser o professor com mais cargas horárias a minha dinâmica é essa na hora que eu estiver explicando quero atenção se não quiser assistir a aula é só sair! Eu quero que a Nossa relação aqui seja de amigos! Eu ajudo vocês e vocês me ajudam. Participem bastante das aulas!- ele bebi um pouco d'água - Agora eu quero saber de vocês o nome e a cidade que vocês são!

- sou Pablo Ribeiro, sou do Rio de Janeiro - foi geral falando os nomes e ele are interagia sobre algumas viagem com os alunos. Eu só estava calada e prestando atenção eu nunca sair de sai Paulo. Não conheço nenhum lugar legal como Fernando de Noronha, Paraty,Fortaleza CE etc.. até porque eu não tenho transporte ou renda pra isso. Quem sabe um dia eu não consiga.

- e você aí que está tão calada, onde você é e Nome? - ele apontar pra mim. Eu fiquei bastante envergonhada mas falei o básico.
- Sou Beatrice Miller, sou daqui de São Paulo!- ele percebeu que eu só queria falar isso mesmo.

- tem algum apelido que gosta de ser chamada?- fiquei pensativa aí veio o apelido que as meninas me chamam mas é muito óbvio então só respondo que " não " e ele continua a aula.

A semana passou voando a a faculdade esta bem legal e hoje a noite é o jantar na casa dos Ferrari.

Massimo Ferrari- Quadrilogia  dos irmãos Ferrari.  Onde histórias criam vida. Descubra agora