Capítulo 37

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CHERYL POV

Eu estava sentada na minha sala quando a porta foi aberta bruscamente e de lá surgiu Toni, com um roupa social, que tinha como atrativo principal sua saia apertada. Os saltos marrons faziam barulho quando tocavam o chão da minha sala e a cada passada eu sentia meu corpo esquentar. Essa sensação já me era familiar, ter Toni trabalhando comigo foi uma benção e uma maldição. Eu ansiava por sexo com ela em todas as salas daquela empresa ou em cima de qualquer mesa e quando não estava ansiando pelo sexo, estava fazendo. No fundo, eu sabia que Toni só aparecia na minha sala para me provocar, porque eu acabei revelando a ela que adorava vê-la vestida toda formal e para ainda acabar ainda mais com minha sanidade, Antoinette resolveu adotar uns óculos de leitura.

- Cheryl pare de olhar para os meus peitos e preste atenção no que eu falo. – Ela jogou alguns papeis na minha mesa.

- Deveria fechar mais dois botões, ai eu e nem o resto do mundo olharia.

- Exagerada. – Ela deu a volta e parou ao meu lado, se curvou e aquele movimento foi como em câmera lenta. Antoinette empinou a bunda, engoli minha própria saliva, mas antes que pudesse pensar em algo, senti ela beliscar meu braço.

- Ai! O que foi?

- Isso foi por ter ficado de conversa com a Andrea no almoço.

- Ela só perguntou qual era o almoço.

- Eu sei bem que tipo de comida ela queria.

- Céus, Tee-Tee. – Falei sorrindo. – Que papeis são esses?

- Corte de pessoal. – Puxei uma das pastas.

- Toni, eu não posso matar a Adelaide, ela tem sessenta e cinco anos. Eu sei que disse que estávamos encarando uma pequena crise, mas não precisamos matar os funcionários mais velhos. – Falei surpresa com a idéia de minha esposa.

- Cheryl, para de ser louca. Esse tipo de corte de pessoal é aposentadoria. Por que diabos mandaria matar a Adie? Ela é um amor, sempre me leva cafezinho, se pudesse a manteria para sempre na empresa.

- Me sinto mais aliviada. – Soltei um suspiro. – O que mais quer me mostrar? – A puxei para o meu colo e ela se sentou sem pestanejar.

- Vamos colocar uma maquina de café expresso no andar da recepção. – Coloquei seu cabelo para o lado, deixando seu ombro esquerdo e parte de seu pescoço, exposto para mim. – Os trabalhadores da parte de fora do porto... – Eu parei de prestar atenção naquela parte, porque fiquei ocupada beijando seu ombro e seu pescoço. – Cheryl... – Toni falou com uma voz tremula e baixa. Subi minha mão de sua cintura e a coloquei por dentro da sua blusa, apertei seu seio por cima do sutiã e Tee-Tee gemeu baixinho. Não tinhamos tempo a perder, se não as duas ficariam frustradas. – Temos que falar da maquina de café. – Coloquei a mão por baixo de seu sutiã e senti seu bico rígido.

- Depois. – Sussurrei em seu ouvido e dei uma leve mordida ali.

Tee-Tee virou o rosto e capturou meus lábios. Minha outra mão foi subindo por sua coxa e ela abriu um pouco mais a perna para que eu pudesse subir ainda mais minha mão. Eu não iria conseguir transar com Toni naquela posição, até porque era desconfortável para nós duas. Então levantei com ela no meu colo e a coloquei sentada na mesa. Agora as coisas estavam bem mais selvagens, Toni beijava e chupava meu pescoço enquanto eu tentava subir sua saia.

- E-eu... estou... sem calcinha. – Falou ofegante enquanto puxava meu rosto para que pudéssemos nos beijar mais uma vez. Nossas línguas travavam uma batalha por controle que eu sinceramente não me importaria em perder. Então deixei Toni comandar o beijo. Ela não perdeu tempo e sugou bem forte minha língua, o que fez meu sexo latejar. – Vai...logo... antes que alguém... chegue. – Ela desceu minha mão até sua intimidade e eu a senti molhada. Passei de leve o dedo por ela e Toni mordeu mais forte meu lábio inferior. Não que alguém fosse invadir minha sala e pegar nós duas no flagra, mas sim porque eu sempre tinha ligações ou reuniões de emergência.

MASKS - ChoniOnde histórias criam vida. Descubra agora