Marcas profundas assombram a vida de Lee Minho, um rapaz jovem que deu um rumo qualquer á sua vida bagunçada. Sua companheira é uma moto de motor forte e que sempre está em alta velocidade, acelerando pelos semáforos fechados com um sorriso, pois sa...
Passou-se quase dois dias e Minho sequer havia ido ao bar, pouco importava para ele se isso parecia arrogância em um nível extremo, ele seguia apenas no seu próprio espaço, mas ele estranhava ver que pela janela ele podia notar a presença da Italiana quase o dia todo em sua casa e vez ou outra acordada até mesmo de noite, ele chegava a se preocupar, mas tal sentimento não durava muito tempo, já que ele logo pensava que pouco importava se ela estava bem, afinal ele havia voltado a pensar da forma que chegou na cidade, ansioso para sair dali e deixar até mesmo a sensação de borboletas no estômago de lado.
Com Lilith a história era diferente, ela estava focada, afinal a pouco tempo descobrirá que o documento de laudo da morte de seu tio era uma farsa, afinal era vivida em sua mente a lembrança do dia em que fazia seu aniversário de 10 anos e via seu tio morrer cuspindo sangue depois de levar um tiro no peito. Imaginava em sua mente ágil diversos motivos diferentes para a morte dele, mas nenhum poderia ser asfixia pela fumaça como estava ali. Com fotos em sua mão esquerda, documentos sobre a mesa e o celular na mão direita ela se dedicou a descobrir o que aconteceu e porque alguém teria interesse em alterar um documento como este, ainda mais de um homem como seu tio. Na verdade Pink tinha poucas lembranças de sua infância, apenas podia lembrar que seus pais faleceram num acidente quando tinha seus 4 anos, então seu tio passou a cuidar dela, mas quando tinha por volta dos 6 eles se mudaram para a América, ficando nessa cidade e vivendo em um trailer, quando fez 10 seu tio foi assassinado por aqueles homens, que ela nunca tinha visto antes, desde então ela ficou sendo cuidada pela mãe de sua atual vizinha, Kate, que aliás era a dona do prédio.
Um suspiro saiu pelo meio dos lábios rosados e logo ela se levantou indo até a cozinha e pegando mais uma xícara de café, para então voltar á seu quarto no andar de cima, lá ela se trocou, colocou uma roupa rápida e então decidiu que iria se distrair um pouco, ajudando Fred com a loja, afinal fazia tempo que não o via.
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Enfim pronta ela logo arrumou os cabelos, prendendo a franja para trás, Pink não ligava para os fios desarrumados, nem para a raiz castanha que estava cada vez maior, deixando seus fios na altura de sua tatuagem. Caminhando para fora de casa ela levou consigo apenas celular e sua latinha da Hello Kitty, afinal é possível que precisasse mais tarde, graças aos dias longos e estressantes. Lilith enfim saia do prédio, estava impaciente, os passos rápidos a ajudaram a tomar rumo mais rápido até a Venda onde o velho barbudo estava recolhendo algumas coisas e tirando o entulho queimado com a ajuda de um policial.
Pink não perdeu tempo e caminhou até lá, mas assim que chegou se viu surpresa, lá estava Lee.
–Boa tarde... Fred.
–Ah Moça Pink! Achei que não iria aparecer mais por aqui!
–Eu estive bem ocupada com alguns papéis lá em casa, mas aqui estou!
–Boa Tarde, Senhorita Rizzo!
–Boa Tarde, oficial James!... E boa tarde para você também, Lee...
