08- "Eu? Eu sou Lilith."

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Após o belo momento de compartilhamento de memórias de um passado quase distante, Minho e Lilith acabaram bebendo um pouco juntos, apenas para juntos pensarem e juntarem as histórias, não que tenha sido a coisa mais fácil do mundo, afinal enquanto pensavam e conversavam, eles também fumavam um ou outro cigarro de maconha o que os fazia nem mesmo conseguir se concentrar, mas acabaram apenas aproveitando a noite para bater papo, seguiram como amigos e fingiram não haver o clima entre eles, mas é fato que até mesmo uma criança perceberia os olhares indiscretos e os momentos em que aproveitavam para tocar um ao outro, seja no rosto ou até mesmo na mão ou perna.

Aish... Que horas são? Estou cansado, trabalhei muito com Fred.

–O que é "Aixi" ... Ah são... —a garota encarou a tela de seu celular por alguns segundos e enfim seguiu— São 03:30 da manhã... Quer dormir aqui?

A última frase saiu quase sem dicção alguma já que a moça a falou de uma vez.

–Bem, Aish é uma expressão coreana, seria como o "Shit" que os americanos falam, ou o Ouch... Nossa fazia tanto tempo que não falava que até mesmo me senti estranho.—Ele encarou Lilith e ficou sem reação alguma, não sabia o que responder— Ah eu... Eu não sei, não quero te atrapalhar e... Bem ... Eu ainda preciso tomar um banho e não tenho roupas aqui comigo, então pode não ser uma boa idéia... Quer dizer, eu amaria, mas não quero atrapalhar.

Pink sorriu ladino com a feição pensativa dele e apenas se levantou levando para a cozinha os copos que usaram para beber, levou também o pote que tinha petiscos e claro a caixa de pizza também. Logo retornou e ditou:

–Bem, Aish parece uma boa forma de se expressar, mas não esperava te escutar falar algo em coreano... Aliás um dia poderia me mostrar algo.— Ela voltou a se sentar ao lado dele e pegou o baseado fino da mão dele— Bem, não se preocupe em me atrapalhar, eu estou bem com sua presença... Mas a questão das roupas é realmente um problema! Acho melhor realmente ir para casa, sua catinga está vindo aqui!

Ela prendeu o ar e abanou o rapaz que logo revirou os olhos, enfim ela riu e tragou a última vez o cigarro, assim o apagou e deixou de lado. Enfim sorriu para Lee e disse:

–Bem, vamos dar um jeito para você não precisar fugir.

–É claro que sim, minha mente é brilhante, eu vou dar um jeito!

–Pare de ser idiota, você está fugindo á tanto tempo que nem deveria se gabar de algo!

–Au! Isso doeu viu? Por qué você é assim?

–Porque você gosta... Isso foi apenas a realidade.

–Eu te odeio, só estou aqui porque eu não sei o que faria se tivesse descoberto sozinha... E bem, eu não posso negar isso.

Aish!... É assim né? Aliás... Se me odeia saia daqui!

–É assim mesmo... Espera, está me expulsando? Eu vou mesmo, mas é porque tenho vergonha na cara!

Meraviglioso —ditou em italiano fazendo ele sorrir ladino —Ah vai? Mesmo? Então vamos, levante!

Ele se levantou bufando fingindo irritação e saiu andando batendo os pés, logo ele calçou os coturnos e a moça o acompanhou dando tapinhas nas costas e batendo palmas.

–Eu vou mesmo embora! Onde já se viu?

–Xô xô!

Logo ela abriu a porta e ele assim que saiu a ditou e sorriu ladino. Ela se inclinou escorando no batente da porta e ditou:

Riders- (Lee Minho/Lee Know)Onde histórias criam vida. Descubra agora