capítulo 15

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Boa leitura 📚

Capítulo não revisado ⚠️
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Nada é mais tedioso ou 
enlouquecedor do que observar o passar do tempo, contar cada milésimo de segundo que nos faz completar mais vinte quatro horas de vida, apenas para se morrer um pouco mais nas próximas vinte quatro horas seguintes. Entre o tentar levantar e o adormecer era dividido meu dia, minha inércia agora diminuía rapidamente, hoje é possível sentar, amanhã ficar de pé e um tempo depois eu conseguia a liberdade de tomar banho sozinha, me vestir e alimentar. 

Abuelita era sem dúvida uma figura inexplicável, o jovem Lucas trazia alegria e o centrado Henrique significa o equilíbrio. 

Os últimos tempos representaram para mim uma queda interminável,  as notícias que obtinha eram cada vez piores e para mim já não era possível continuar esperando, em pouco tempo eu estaria recuperada totalmente e iria atrás do que era meu. 

- Eles dizem que não se pode passar agora. Que é perigoso. 

- Quando não será perigoso, Henrique? - indago mais uma vez. Dois meses já haviam se passado. 

- Não é seguro, não podemos. 

- Me arranje um carro e eu irei. 

- Não pode sair sozinha, você ainda não se recuperou totalmente. 

- Esperar mais é arriscado, não sei o que realmente está acontecendo, não sei se Maraisa está correndo perigo, não posso mais me esconder. 

- Henrique, é chegada a hora, Marilia tem razão. 

- Abuelita não podemos nos arriscar dessa forma. Mesmo que consigamos chegar até lá não temos onde ficar. 

- Isso não será  problema. Sei exatamente para onde podemos ir. 

- Isso é loucura, todos acham que esta morta!- Henrique se levanta impaciente. 

- Vocês não precisam ir, não quero que corram perigo, só peço que me mostre como chegar lá. 

- Você não irá sozinha! 

- Cale a boca, Lucas! 

- CHEGA! - Abuelita toma a palavra nos surpreendendo. -  Nós iremos com Marilia, está decidido, fale com Juliano. 

- Abuelita, isso é muito perigoso para você e Lucas, irei com Marilia, mas vocês ficam. 

- Iremos todos Henrique, essa é minha palavra final. Enquanto a voce Marilia, não se preocupe nós a levaremos  para casa. 

[...]

A figura alta de Hank andava a passos largos pelo jardim, o observava se aproximar pela janela e antes mesmo que ele tocasse a campainha abri a porta. 

- Bom dia, Allana. - ele beijou meu rosto. 

- Olá, Hank. 

- Você ainda me parece um tanto desanimada. 

- Creio que você saiba bem as razões para isso. 

-Sabe, você vem me deixando muito feliz, por essa razão resolvi recompensa - la. 

- Não quero nada, estou bem assim. 

- Tem certeza? Não há mesmo nada que deseje,Allana? 

- Nada que você possa oferecer. 

- Vejamos. - Hank diz sacando o celular do bolso do elegante terno cinza. -  Tragam a menina. - Segundos depois batidas suaves são dadas na porta. -  Não vai abrir? 

Aulas de sedução (desejos insanos)-2 temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora