17| Pode me abraçar

14.6K 1.8K 423
                                    

   

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

   

   Meu corpo está dormente, a minha cabeça parece que vai explodir, ontem era sábado, e eu fui convencida por Daniel que sair e beber não era nada ruim, então eu fui, e nesse momento, com a minha cabeça doendo e parecendo que tem uns mil sinos tocando dela eu estou odiando ele.

E como se não bastasse, tem alguém tocando a minha campainha.

Me levantei da cama mas paro me segurando em uma das paredes , porque a minha cabeça começa a girar, aperto meus olhos sentindo toda a minha cabeça doer mais ainda.

Deus, porque eu fui a essa festa mesmo?

Ah sim, porque eu tenho um amigo que gosta de me ferrar.

— JÁ VOU — Gritei respondendo quem quer que seja que está na porta — Deus, quem vem a casa de alguém em pleno domingo? — Resmungo comigo mesma e vou andando em direção a porta.

Quando eu chego lá, sei que seja quem for, vai me ver com um pijama de seda, curto, com os cabelos bagunçados, além de que eu devia estar com o rosto horrível.

Para a minha surpresa, dou de cara com a pessoa que eu menos esperava, Dean Laken está parado na minha porta, com uma camisa com o emblema da NASA, seu jeans surrados e uma jaqueta também jeans com alguns bottons, um sorriso constrangido e os seus óculos quase na ponta do nariz.

— Oi — Digo surpresa, e ainda por cima em português.

Ali estava parado na minha porta o motivo pelo qual eu ter enchido a cara e beijado mais bocas do no Carnaval no Brasil.

Eu sinto saudades de um bloquinho, chegar em casa cheia de glitter. Do meu pai brincando que eu teria pegado alguma bactéria na boca, ele amava dizer isso, e ele amou mais ainda quando eu quase morri de medo quando uma pequena bolha nasceu perto da minha boca.

Mas para a minha alegria era só um uma bolha causada pelo calor que é no Brasil, acho que nunca iria me acostumar com o país, mas principalmente com a cidade natal da minha mãe, que é Salvador.

— Oi-oi — Ele gagueja, e eu dou um sorriso torto, porque eu adoro ver ele constrangido, era muito fofo.

— Aconteceu algo? — Cruzo meus braços na frente dos meus seios, e eu tenho total noção de que não tinha nada entre eles e a minha blusa de seda, o que faz com que o bico do meu peito fique marcado.

— Eu — Dean passa a mão na parte de trás da sua cabeça — Queria pedir a sua ajuda — Ele diz com a voz mais rouca e eu franzi meu cenho.

— Seria com o que, exatamente? — Eu pensei em várias coisas que ele poderia me ajudar, mas nenhuma seria algo que ele viria até aqui pedir.

Mordo meu lábio inferior tentando mudar a linha do meu pensamento.

— Bom, eu queria saber se... — Novamente as suas bochechas coram, e algo dentro de mim tem uma enorme vontade de passar meu polegar por elas — Se você pode me ajudar desenhando algumas roupas para o jogo de RPG que eu estou liderando — Olhei surpresa para ele.

Perdendo - Irmãos De'Lucca 1Onde histórias criam vida. Descubra agora