CAPÍTULO VINTE E DOIS

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  Esse seria o encontro número dois, eu já tinha saído com Olivia antes, eu vejo ela sempre na faculdade, porque eu estava suando frio como se fosse a primeira vez? 

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  Esse seria o encontro número dois, eu já tinha saído com Olivia antes, eu vejo ela sempre na faculdade, porque eu estava suando frio como se fosse a primeira vez? 

  Essa é uma pergunta que eu não sei responder, acho que ninguém vai saber responder a isso. Ansiedade é realmente algo horrível. 

  Respiro fundo e aperto a campainha do apartamento de Olivia, alguns segundos depois eu não escuto nada.

— Ainda tentando? — Ouço uma voz atrás de mim, olho vendo o vizinho de Olivia de novo — Acho que você está perdendo — O homem se escora no batente da porta me encarando com um sorriso que diz "Eu sou melhor que você" 

— Porque acha que eu estou perdendo? — A pergunta pulou da minha boca. 

— Não me leve a mal, mas eu já vi e ouvi muitas coisas vindo desse apartamento e ouvi — O homem moreno aponta com o seu dedo indicador para mim — Com certeza não faz o tipo dela. 

— Como pode ter tanta certeza? — Agora era eu quem estava de braços cruzados. 

— Ah, acredite em mim, você não vai conseguir ela — Dou um sorriso de lado. 

— Eu não tenho que conseguir ela, senhor vizinho, ela não é uma coisa, mas isso não quer dizer eu não possa tentar ter o coração dela — A resposta saiu muito rápido de mim, e isso me assustou do mesmo modo que me encorajou.

  Uma risada saiu do homem e isso me fez ter raiva dele. 

  Qual era o problema desse cara? 

— Você é uma figura, Ruivo — O homem deu dois tapinhas no meu ombro e se afastou. 

— Sebastian — A voz da mulher que eu esperava saiu atrás de mim — não chame ele de ruivo — Ela fecha a porta atrás de si e para ao meu lado, de frente para o seu vizinho — e fazendo um favor, guarde todas as suas opiniões fajutas que você acha que sabe sobre mim, para você mesmo. 

— Uau, está defendendo ele com unhas e dentes — Ele negou se separando do batente da porta do seu apartamento. 

— Sebastian, não venha bancar uma de sabe tudo, eu não quero saber o que vive acha ou não da minha vida, e se continuar perturbando a mim ou aos meus convidados eu vou chamar a polícia, isso é assédio, caso não saiba — Olivia se vira estendo a mão para mim — Temos um encontro — Seguro a sua mão entrelaçando os dedos dela nos meus. 

— Perdendo, não é? — Pergunto ao homem que agora está com a cara mais fechada do mundo.

   Ele me odeia, mas eu não dou a mínima. 

— Acho que ele não gostou muito disso — afirmo quando a porta do elevador se fecha, deixando o vizinho de Oli e o rosto carrancudo dele que ainda estava na porta do seu próprio apartamento.  

— Ele que se foda — Respondeu sem nem ao menos pensar — Bem, o que vamos fazer? 

— Talvez eu não tenha um plano — Passo a mão na parte de trás da minha cabeça, como se arrumasse meu cabelo. 

Perdendo - Irmãos De'Lucca 1Onde histórias criam vida. Descubra agora