EPÍLOGO I

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   Olho para os tecidos espalhados pela minha sala, e depois olho para o meu e-mail aberto, sinto a excitação e o nervosismo crescer dentro de mim

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Olho para os tecidos espalhados pela minha sala, e depois olho para o meu e-mail aberto, sinto a excitação e o nervosismo crescer dentro de mim. Eu tinha mandado um projeto para uma empresa grande de moda, e estava esperando a sua resposta, mas já fazia dois dias e nada, o medo de não conseguir o estágio era enorme. Respiro fundo mais uma vez tentando me acalmar. Puxo o tecido branco de cetim e viro ele para começar a marcação que eu quero fazer.

Eu estava louca por um vestido de cetim branco que eu vi, então eu decidi fazer ele, mas eu queria fazê-lo com um modelo diferente, suspiro e virei tecido e eu comecei a fazer as marcações nele. Já tinha as minhas medidas de cabeça.

Ouço a campainha, então me levanto e abro a porta dando de cara com o meu ruivo predileto, tirando a irmã dele, que eu também amo. Me aproximo deixando um selinho em seus lábios, e ele me puxa pela cintura, e aquilo já era como a coisa mais normal do mundo.

O sentimento era de que seria para sempre, ele era um lar para mim, eu espero que nunca tenha que dizer adeus para ele, porque no que depender de mim teremos nosso felizes para sempre, com duas crianças, porque eu ainda não quero ter cabelos brancos e ter a coragem dos meus pais para ter mais do que isso.

— Está pronta? — Olho para ele confusa, e como em um passe de mágica, eu arregalo os meus olhos — Olivia, temos que ir em duas horas.

— Eu esqueci — Sou um suspiro frustrada e puxo o Dean para dentro do meu apartamento — Tenho que arrumar tudo, meu Deus. Como eu odeio fazer a minha mala, cadê que tem alguém que faça isso por mim? — Olho para sala e os vários tecidos espalhados e quero chorar — Tomar no cu, duas horas, mal me dão tempo de arrumar a minha sala.

— Tudo bem, calma, você está falando português de novo — Olho para ele e respiro fundo.

— Desculpe, eu falo português quando estou nervosa — Me viro para sala de novo — E falo italiano quando estou com raiva.

— Isso foi um aviso? — Nego sorrindo.
— Não, foi mais um pensamento — Dean me abraça por trás.

— Feliz aniversário, meu amor — Sorrindo eu me viro abraçando ele, e o mesmo me levanta pelas coxas e eu prendi minhas pernas em sua cintura.

— Acho que eu sei o que eu quero de presente — Tenho certeza que ele entendeu pelo meu sorriso malicioso, mas ele negou com as bochechas um pouco avermelhadas, mas a sua vergonha está mais contida, pelo menos quando ele está comigo.

— Estamos atrasados — Calo ele, colando a minha boca na dele.

Eu afundo meus dedos em seu cabelo, e o mesmo com a mesma familiaridade, aperta a minha cintura, com uma das mãos, ele desce até a minha bunda e a aperta. Dou um sorrisinho enquanto eu ainda estou o beijando.

— Eu tenho um presente e não é esse que você quer — Ele diz e eu faço um biquinho, fazendo o mesmo ri.

— As vezes eu acho que você tem cinco anos — Mostro o meu dedo do meio para ele — Mas vamos ao presente.

Perdendo - Irmãos De'Lucca 1Onde histórias criam vida. Descubra agora